terça-feira, 2 de agosto de 2011

Pai suspeito de matar filho de 17 anos

A Polícia Civil está investigando a participação de um pai biológico na morte do filho, de apenas 17 anos. O crime aconteceu na madrugada de domingo passado, em Paraú, distante cerca de 90km de Mossoró. O empresário Paulo Jácome Nunes, proprietário do estabelecimento Bem Me Quer Casa Show, em Paraú, está sendo procurado pelas autoridades locais. O menino teria ido à procura do pai, buscar reconhecimento, e terminou morto.
Segundo o delegado Cláudio Ferreira da Silva, que responde pela Polícia Civil em Assú e Paraú, além de outras cidades da região, a morte do menino Marcos Leon Vieira, que tinha 17 anos e trabalhava como agricultor em Paraú, está sendo investigada como um crime familiar. O jovem foi encontrado caído, agonizando, próximo à igreja da cidade.A princípio, havia muitas dúvidas sobre o que teria motivado a morte do garoto, porém o laudo de exame cadavérico feito pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) de Mossoró confirmou que o jovem havia sido morto por asfixia mecânica - popularmente conhecido como esganamento.Segundo os primeiros levantamentos feitos pela Polícia Civil, o menino teria ido procurar o pai biológico para ser reconhecido oficialmente como filho. A família teria inclusive feito exame de DNA para comprovar a paternidade.De posse dos exames, o menino procurou o pai na noite de sábado para domingo, na Bem Me Quer Casa Show. Os dois, ainda segundo o que foi levantado pelos investigadores, teriam discutido por um motivo ainda desconhecido e entraram em luta corporal no clube. "Pelo que soubemos, o menino estava alcoolizado e os dois teriam discutido e acabaram entrando em luta corporal", explica o delegado, acrescentando que o garoto foi encontrado por populares, caído próximo à igreja do município.Ontem à tarde, Cláudio Ferreira disse que o empresário era considerado foragido da Justiça. Caso não se apresente para prestar depoimento nos próximos dias, o suspeito poderá ter sua prisão solicitada.Agora, a investigação tem como foco reunir provas contra o empresário para confirmar ou não a versão inicial. Por enquanto, segundo o delegado Cláudio, não existe nenhuma outra hipótese para a morte do menino. "Pelo que colhemos até agora, tudo indica que foi mesmo o pai que matou", complementa o delegado civil.

Fonte: Jornal de Fato

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