Forçado pelo Ministério Público, o governo do Estado do Rio Grande do Norte, ainda na gestão do governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), instalou a Companhia de Polícia Militar (CPM) de Campo Grande, no Médio Oeste, uma subunidade que havia sido criado há algum tempo, mas que somente existia na letra fria da lei.
De Destacamento da Polícia Militar (DPM), a subunidade da PM de Campo Grande, vinculada ao 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), localizado em Assu, passou a ser Companhia.
No entanto, ainda hoje a Companhia da PM de Campo Grande continua funcionando como se fosse um simples Destacamento.
E isso pode ser visto inicialmente pelo local de funcionamento, que era o mesmo de antes: o velho e deteriorado prédio que também abriga a Delegacia de Polícia de Campo Grande, que, por sinal, também não tem delegado de Polícia Civil titular, já que um delegado nomeado para responder por várias unidades policiais civis é o mesmo designado para atuar em Campo Grande.
O efetivo atual da CPM de Campo Grande é bastante reduzido, sendo bem menor que o quantitativo que se espera de uma Companhia, e há dias, segundo fonte segura, que o número de policiais em atividade na sede da CPM de Campo Grande é o mesmo, ou até menos, que o número de policiais em atuação no Destacamento de Polícia Militar (DPM) de Janduís, subunidade circunscrionada à Companhia de Campo Grande.
Em termos de viatura, a situação da CPM de Campo Grande também é precária, assemelhando-se à situação dos Destacamentos da PM.
E, dessa forma, não há como a Polícia Militar de Campo Grande prestar à sociedade um serviço melhor que o prestado atualmente.
Fonte: Omessiense
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