Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A projeção de
instituições financeiras para o crescimento da economia não para de cair. Na
nona redução seguida, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto
(PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, passou de
2,34% para 2,31%. A estimativa
para 2013 está
abaixo da projeção do Banco Central (BC), que é 2,7%.
No ano seguinte, a expectativa das
instituições financeiras é que haja crescimento um pouco maior: 2,8%, a mesma
projeção da semana passada. Essas estimativas são resultado de pesquisa feita
todas as semanas pelo BC com instituições financeiras sobre os principais
indicadores econômicos.
A estimativa para a expansão da
produção industrial caiu de 2,34% para 2,23%, este ano, e segue em 3%, em 2014.
A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 2,20, ao final deste
ano, e subiu de R$ 2,22 para R$ 2,30, ao fim de 2014.
A pesquisa do BC também mostrou
que a estimativa para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 5,81% para 5,80%, este ano, e permaneceu em
5,90%, em 2014. Ambas projeções estão acima do centro da meta de inflação, 4,5%,
e abaixo do limite superior, 6,5%.
A estimativa para a taxa básica de
juros, a Selic, foi mantida em 9,25% ao ano, ao final de 2013, e subiu de 9,25%
para 9,5% ao ano, no fim de 2014.
No último dia 10, o Comitê de
Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic, pela terceira vez seguida,
para 8,5% ao ano. A decisão de aumentar a Selic é devido à inflação, em alta no
país. Quando o Copom quer conter a alta dos preços, aumenta a
taxa básica de juros.
Em comunicado após a reunião, o
Copom disse que a decisão de elevar os juros “contribuirá para colocar a
inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano”.
Na próxima quinta-feira (18), o Copom vai divulgar mais detalhes sobre a
decisão na ata da reunião.
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