quinta-feira, 1 de agosto de 2013

COLOMBIANOS EM SITUAÇÃO IRREGULAR SÃO DETIDOS PELA PM EM NATAL

Jovens de 24 e 25 anos foram presos em barreira nesta quarta-feira (31).
Sem passaportes, homens levavam R$ 3 mil; polícia suspeita de agiotagem.

Igor JácomeDo G1 RN

Dois colombianos, em situação irregular no Brasil, foram detidos na tarde desta quarta-feira (31) em Natal. Eles foram abordados durante uma barreira realizada pelo 1º Batalhão da Polícia Militar na avenida Hermes da Fonseca, zona Leste da cidade. Os jovens de 24 e 25 anos estavam em uma motocicleta. Com eles, foram encontrados R$ 3 mil em dinheiro e uma cardeneta com nomes de pessoas. A polícia suspeita que eles agiam como agiotas e cobravam dívidas.

De acordo com a polícia, os homens entraram no país como turistas e não tinham passaporte. "Entre os países do Mercosul o documento não é necessário, mas eles têm um prazo máximo de permanência. Esse prazo expirou", revelou o tenente Luciano Cláudio, oficial do 1º BPM. Um deles foi informado pela Polícia Federal que deveria pagar uma multa e sair do Brasil em até oito dias. O outro já havia descumprido a mesma condição e por isso deve ser deportado nos próximos dias.

A prisão aconteceu durante uma barreira realizada pelo batalhão para prevenir assaltos a ônibus e táxis. “A polícia tinha recebido a informação de que um estrangeiro havia ameaçado uma senhora por causa de uma dívida. Nós suspeitamos deles e os encaminhamos à delegacia, mas ela não reconheceu nenhum dos dois”, revelou o tenente.

Apesar disso, a polícia constatou que os homens estavam em situação irregular. “Um deles disse que estava no país há um ano e meio. O outro está há quatro meses”, contou. O oficial ainda afirmou que os colombianos estavam com documentos originais da Colômbia.


Os suspeitos foram encaminhados à Superintendência da Polícia Federal na capital potiguar, onde tiveram sua situação avaliada. Além da suspeita de agirem como agiotas, a polícia ainda acredita que o dinheiro poderia ser usado para a compra de drogas. Os nomes dos suspeitos não foram revelados.

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