Balanço
divulgado no início da noite de ontem (23) pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) informa que a greve fechou 9.015
agências e centros administrativos de bancos públicos e privados no terceiro
dia da paralisação nacional da categoria. No Rio Grande do Norte, Sindicato dos
Bancários afirma que adesão é quase total ao movimento.
De acordo
com a presidente do sindicato potiguar, Marta Turra, poucas agências estão
funcionando. São os casos do Bradesco da avenida Rio Branco (Natal), Caixa
Econômica de Touros e o BNB de Macau. De acordo com a sindicalista, o movimento
no estado está crescendo, mas ainda não houve proposta por parte dos banqueiros
à categoria.
"Está
chegando o fim do mês e a situação tende a se agravar. Torcemos para que haja o
contato com a categoria no âmbito nacional para que ocorra uma
contra-proposta dos empresários", disse Turra.
Segundo o
presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos
Cordeiro, no primeiro dia de greve, na última quinta-feira (19) foram fechadas
6.145 unidades; no dia seguinte o número aumentou para 7.282; e hoje fecharam
9.015 unidades – quase metade das cerca de 20 mil agências do país.
“Os
bancários estão cada vez mais indignados com o silêncio da Fenaban (Federação
Nacional dos Bancos), braço sindical dos banqueiros, que insiste no reajuste
linear de 6,1% para salários, pisos e benefícios”, disse Cordeiro.
A Fenaban
oferece o equivalente à inflação dos últimos 12 meses, enquanto os bancários
querem 11,93% - a inflação mais 5% de ganho real - além de participação nos
lucros e aumento do piso salarial. Desde 12 de setembro não há novo
posicionamento por parte dos empresários quanto às reivindicações dos
funcionários.
Com
informações da Agência Brasil.
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