Da Agência Câmara
A proposta de
emenda à Constituição (PEC 196/12) que prevê o voto aberto nos casos de perda
de mandato dos parlamentares foi aprovada, nesta quarta-feira (30), pela
comissão especial que analisa a matéria. Após acordo entre os integrantes do
colegiado, a emenda do PT que determinava o voto aberto em todas as
votações foi rejeitada pelo relator, deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP).
A proposta aprovada prevê o fim do voto secreto em processos de perda de mandato de deputados e senadores nos casos de condenação criminal em sentença transitada em julgado; quando o parlamentar tiver comportamento incompatível com o decoro parlamentar; se tiver contrato com estatal ou órgão público; ou caso seja detentor de mais de um cargo de mandato público eletivo.
A proposta aprovada prevê o fim do voto secreto em processos de perda de mandato de deputados e senadores nos casos de condenação criminal em sentença transitada em julgado; quando o parlamentar tiver comportamento incompatível com o decoro parlamentar; se tiver contrato com estatal ou órgão público; ou caso seja detentor de mais de um cargo de mandato público eletivo.
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) lembrou que o Senado
está analisando a proposta que saiu da Câmara e prevê o voto aberto em todas as
votações (PEC 349/01).
"Aprovar pelo menos para a cassação de mandato já é um ganho, mas o ideal
é aprovar o voto aberto para todas as votações", disse.
Plenário
O presidente da comissão especial, deputado Sibá Machado (PT-AC), afirmou que era melhor votar a matéria como foi enviada pelo Senado, sem prejuizo para que outras emendas possam ser apresentadas em Plenário.
O presidente da comissão especial, deputado Sibá Machado (PT-AC), afirmou que era melhor votar a matéria como foi enviada pelo Senado, sem prejuizo para que outras emendas possam ser apresentadas em Plenário.
Vanderlei
Macris acredita que a proposta deve ter sua discussão ampliada quando chegar ao
Plenário. "Optei por aprovar o texto como veio do Senado para que a
matéria possa ser votada na Câmara e, depois, seguir para promulgação",
afirmou Macris.
O texto aprovado hoje ainda precisa passar por dois turnos de votação no Plenário da Câmara.
O texto aprovado hoje ainda precisa passar por dois turnos de votação no Plenário da Câmara.
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