A Comissão de Direitos Humanos da OAB/Mossoró,
representada por seu presidente, o advogado Osivaldo de Sá Leitão, está
acompanhando o caso da cozinheira Geralda Francisca da Silva, de 55 anos, que
morreu às 6h deste domingo (03) no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em
Mossoró.
A primeira informação passada pela família é
que Geralda Francisca, que morava na Rua Lopes Trovão, perto do Jornal de Fato,
perdeu todos os movimentos das pernas e foi levada para o HRTM no dia 25 de
outubro. Na ocasião, os médicos desconfiaram que a paciente estivesse com um
câncer e pediram exames.
Enquanto isto, Geralda Francisca ficou
internada no ‘Repouso Feminino’ do HRTM. Sexta-feira passada, dia 1 de
novembro, Geralda teve o quadro de saúde agravado. No sábado, dia 2, os médicos
indicaram a necessidade de transferi-la para um leito de UTI.
Os familiares informaram que ela sentia
muitas dores. Apesar dos esforços dos servidores da Unidade de Gerenciamento de
Vagas (UGV) do HRTM, não foi possível encontrar um leito de UTI disponível para
Geralda Francisca, que sofreu até a manhã do domingo, quando faleceu.
Durante a noite, além dos contatos feitos
pela UGV do HRTM, os familiares estiveram pessoalmente no Hospital da Mulher,
Hospital Wilson Rosado, Casa de Saúde Dix-Sept Rosado e também no Hospital de Oncologia,
procurando vaga de UTI, mas não encontraram.
Providências
Na manhã desta quarta-feira, dia 6 de novembro, o
presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/Mossoró, advogado Osivaldo de
Sá Leitão, conversou com a supervisora do HRTM, a assistente social Raíssa
Freire, sobre o que teria acontecido. Ela confirmou que Geralda Francisca tinha
indicação médica para UTI e que a UGV não encontrou leito disponível.
Atendendo pedido de Osivaldo de Sá Leitão, a
supervisora se comprometeu em acionar o jurídico do HRTM para informar a
Comissão de Direitos Humanos precisamente o que teria acontecido, em relatório
acompanhado com cópias do prontuário de atendimento de Geralda Francisca
durante o período de internação até sua morte.
“Se necessário, vamos conversar com filho de
Dona Geralda Francisca, que acompanhou todo o sofrimento da mãe de hospital em
hospital procurando vaga de UTI, e anexar o depoimento dele ao nosso relatório
com pedido de providências ao Ministério Público Estadual, a secretário Estadual
de Saúde, o médico Luiz Roberto Fonseca, e demais autoridades
competentes", destaca o presidente da comissão.Da
Assessoria da OAB
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