Com a produção de petróleo em queda e sem perspectiva de
recuperação, a economia do Rio Grande do Norte tende a ficar para trás no
cenário nordestino. A previsão é do economista Aldemir Freire, que ontem
apresentou para os colaboradores do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), informações sobre a coleta de dados para as pesquisas
socioeconômicas e a evolução dos indicadores que ajudam a fazer uma radiografia
da dinâmica da economia potiguar nos últimos anos.
Refinaria de Guamaré tem papel importante na economia do RN |
Os números mais recentes mostram o Comércio num “momento
muito bom”, o setor de Serviço em recuperação, mas a Indústria em crise,
provocada pelo setor petrolífero, que já dá sinais de esgotamento, e do
segmento de lacticínios. “A crise nos lacticínios vai além do problema da
seca”, disse Aldemir, lembrando que o processamento de leite teve queda
acentuada nos último anos, consequência do encolhimento do Programa do Leite e
também da queda na oferta do produto. Em compensação, a indústria do cimento
teve grande expansão diante da demanda provocada pelas obras do Minha Casa
Minha Vida, do aeroporto de São Gonçalo e do estádio Arenas das Dunas.
Quanto à Construção Civil, uma das locomotivas da indústria nos últimos anos, com arrecadação de 2,5 bilhões ano ano, Aldemir disse que faltam dados para um diagnóstico preciso, mas há sinais de estagnação, especialmente para os imóveis destinados à classe média.
O crescimento do comércio foi impulsionado pelas vendas de combustíveis, que dobraram em dez anos, acompanhando o crescimento da frota do Rio Grande do Norte. Entre dezembro de 2008 e novembro de 2013, houve aumento de 48,7% na frota de veículos automotores e de 64,2% no caso do transporte particular.
Apesar de prevê um crescimento menor em relação ao Nordeste, Aldemir acredita que a economia norte-riograndense deve acompanhar o ritmo nacional. Em 2011, o Produto Interno Bruto do RN alcançou R$ 36,1 bilhões, o quinto da região.
Quanto à Construção Civil, uma das locomotivas da indústria nos últimos anos, com arrecadação de 2,5 bilhões ano ano, Aldemir disse que faltam dados para um diagnóstico preciso, mas há sinais de estagnação, especialmente para os imóveis destinados à classe média.
O crescimento do comércio foi impulsionado pelas vendas de combustíveis, que dobraram em dez anos, acompanhando o crescimento da frota do Rio Grande do Norte. Entre dezembro de 2008 e novembro de 2013, houve aumento de 48,7% na frota de veículos automotores e de 64,2% no caso do transporte particular.
Apesar de prevê um crescimento menor em relação ao Nordeste, Aldemir acredita que a economia norte-riograndense deve acompanhar o ritmo nacional. Em 2011, o Produto Interno Bruto do RN alcançou R$ 36,1 bilhões, o quinto da região.
Fonte:
Jornal Tribuna do Norte
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