Cézar Alves/editor
Dois dos três
acusados de matar a tiros e depois queimar o corpo do professor Carlos Magno
Viana Fonseca, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, no dia 20 de
novembro de 2011, foram condenados neste dia 30 de janeiro de 2014 a 26 anos de
prisão.
A sentença
foi assinada pelo juiz Felipe Barros, da Comarca de São
Miguel.
Francisco Rafael Leite Mendes, de 24 anos, está foragido da prisão
desde dezembro de 2012. Quando capturado, deverá
cumprir a pena inicialmente em regime fechado. O outro condenado é Elias
Rodrigues Nunes, de 21 anos. O terceiro envolvido na morte do professor é menor
de 18 anos. Está em liberdade.
O caso
revoltou a população do Alto Oeste. O professor Carlos Magno, que estava
cursando doutorado, foi vítima de uma emboscada. Os três assassinos queriam
assaltá-lo e terminaram matando-o, depois o jogando no porta malas e ateando
fogo no veículo.
O caso
parecia difícil de ser elucidado. “De fato, foi”, diz o delegado Inácio Rodrigues
de Lima Neto, da Delegacia Regional de Pau dos Ferros, que conseguiu
identificar os acusados e prendê-los no Rio Grande do Norte e no Estado de São
Paulo.
Veja AQUI.
Diante do
conteúdo rico em informações, o Ministério Público Estadual pediu condenação
máxima para os dois maiores envolvidos no crime, ou seja, de 20 a 30 anos de
prisão por roubo seguido de morte: latrocínio. Os advogados de defesa
contestaram.
O advogado de
Rafael Leite, que está foragido, defendeu a tese de que o seu cliente deveria
ser absolvido, pois ele não teria demonstrar a pré-disposição de matar a
vítima. Já Elias alegou que apenas emprestou a moto sem saber que seria usada
num crime. Pediu absolvição.
O juiz Felipe
Barros, com base nas provas, decidiu pela condenação dos dois a 26 anos de
prisão em regime inicialmente fechado. Os dois poderão recorrer da sentença,
mas tiveram os mandados de prisão preventiva renovados pelo magistrado.
Fonte: Jornal de Fato
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