A Sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação
do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, revela que, na avaliação da
maioria dos empresários, a produção industrial potiguar caiu em dezembro.
Acompanhando a queda da produção, o nível
médio de utilização da capacidade instalada (UCI) passou de 75% em novembro
para 73% em dezembro.
Além disso, a UCI efetiva-usual revela que a
atividade produtiva ficou abaixo do padrão usual para o mês, comportamento que
vem se repetindo de forma contínua desde setembro de 2011. Em virtude do menor
dinamismo da atividade industrial, o número de empregados também caiu.
Observa-se, ainda, que os estoques de produtos finais
registraram aumento em relação a novembro, puxado pelo resultado das médias e
grandes empresas, uma vez que as pequenas continuaram com estoques em queda. A
situação do último grupo empresarial acabou influenciando para que os estoques
efetivos continuassem abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria
norte-rio-grandense.
Apesar destes resultados negativos, no mês de
janeiro, as perspectivas para os próximos meses permanecem otimistas com
relação à demanda, ao número de empregados, às compras de matérias-primas e à
quantidade exportada dos produtos.
Quanto aos indicadores avaliados
trimestralmente, os empresários demonstraram insatisfação com a margem de lucro
operacional de suas empresas. Contudo, a situação financeira foi considerada
satisfatória pelos executivos consultados, embora o acesso ao crédito tenha
permanecido difícil e os preços médios das matérias-primas tenham aumentado no
quarto trimestre de 2013.
O principal problema do trimestre, na opinião
dos empresários potiguares, continuou sendo a elevada carga tributária, embora
tenha sido registrada queda nas assinalações; seguida pela competição acirrada
de mercado e pela falta de trabalhador qualificado.
Da Assessoria da Fiern
Nenhum comentário:
Postar um comentário