terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

POLICIAIS FEDERAIS PARALISAM ATIVIDADES NO RN NESTA TERÇA-FEIRA

 
Policiais federais protestaram na frente da sede da PF em Natal (Foto: Arthur Barbalho/G1)

Mesmo com parada, prestação de serviços à comunidade não é afetada.
Categoria reivindica reestruturação da carreira e reajuste salarial.

 

Do G1 RN

Agentes, papiloscopistas e escrivães da Polícia Federal do Rio Grande do Norte fazem uma paralisação de advertência durante toda esta terça-feira (11). Os policiais fizeram um ato na superintendência da instituição em Natal para protestar, segundo eles, contra o sucateamento da polícia e reivindicar reajuste salarial e reconhecimento para a categoria. Os servidores da delegacia da PF em Mossoró, na região Oeste do estado, també aderiram ao movimento.
O presidente do Sindicato dos Policiais Federais do RN (Sinpef/RN), José Antônio Aquino, disse que mesmo com a paralisação, a prestação de serviços à comunidade não foi afetada. "Nós concentramos o mínimo de pessoal exigido por lei para atender a população. Por isso, serviços de emissão de passaporte, de 'nada consta' e no aerporto não foram prejudicados", falou o sindicalista ao G1. Delegados e peritos não participaram do ato.
Atualmente, 161 agentes federais atuam no Rio Grande do Norte. A manifestação ocorreu simultaneamente em outras cidades do país. Segundo o sindicato, 60% dos policiais aderiram ao movimento desta terça.
Os agentes pretendem fazer novos atos progressivos neste mês e em março. “O estado de greve já foi decretado em 21 estados e no DF. Se até lá nada for acordado, vamos sim paralisar os serviços por tempo indeterminado”, afirmou ao G1 o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do RN, José Antônio Aquino.

O ato ocorre em sintonia com um movimento nacional promovido pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef). Além da paralisação desta terça, outras duas estão marcadas para os dias 25 e 26 de fevereiro e 11, 12 e 13 de março.


De acordo com o sindicato, a categoria está sem reajuste salarial desde 2009, o que tem motivado a saída de cerca de 250 agentes por ano em todo o país.

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