O agricultor José Junior Alves de Sousa, de 38 anos,
acusado de matar o pai usando uma estaca Lauro Luiz de Sousa, de 72 anos, no
dia 14 de maio de 2011, às 7h da manhã, no Sítio Melancias, zona rural de
Mossoró, alega que não lembra como o crime aconteceu.
O motivo do crime: o réu José Junior Alves de
Sousa, conforme apurou a policia matou o pai Lauro Luiz, pois este se negou a
lhe comprar uma moto. Vítima e réu estavam apanhando feijão quando teria
iniciado a discussão entre os dois.
José Junior teria desferido duas pauladas no
pai, que teria caído. Em seguida, José Junior teria ido chamar o irmão
Gilberlândio Alves, dizendo que havia sofrido um assalto de três homens
encapuzados. Retornando ao local, encontraram Lauro Luiz caído com pancadas na
cabeça.
Lauro Luiz ainda se encontrava vivo, conforme
conta o irmão do acusado filho da vítima. Neste momento, José Junior teria
ficado no local com o pai machucado e o irmão Gilberlândio foi buscar ajuda em
Melancias. Quando retornou, os hematomas haviam aumentado no pai.
O julgamento começou às 8h, com o sorteio do
Conselho de Sentença composto por seis homens e uma mulher. Após oitiva dos
acusados e testemunhas, o juiz presidente do Tribunal do Junior Popular Renato
Vasconcelos Magalhães abriu tempo para os debates.
O primeiro a ocupar a tribuna foi o promotor
de Justiça Italo Moreira Martins, que expôs o caso aos jurados. Apontou que o
réu matou o pai com níveis elevados de crueldade. E que antes deste crime
já teria desferido uma facada no irmão.
“Queremos um sentença justa e neste caso a
pena precisa ser mais elevada. Isto é fazer justiça”, destaca o promotor Ítalo
Moreira Martins, lembrando que a primeira pancada foi por trás e na cabeça do
pai. Pediu a condenação do réu por homicídio qualificado, que a pena vai de 12
a 30 anos de prisão.
Em seguida, o defensor público José
Alberto da Silva Calazans, apresentou a defesa do réu.
O julgamento está previsto de ser concluído
no início da tarde.
Fonte:
Jornal de Fato
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