segunda-feira, 2 de junho de 2014

AGRIPINO VENCE COM CHAPA PROPORCIONAL, MAS GOVERNADORA MANTÉM PROJETO DE REELEIÇÃO

Blog do César Santos
Prevaleceu a vontade do presidente nacional e regional do DEM, senador José Agripino: os membros do Diretório Estadual acataram o projeto de coligação proporcional em detrimento da majoritária. Com isso, rejeitou o projeto de reeleição da governadora Rosalba Ciarlini.
Dos 59 membros do diretório, 55 votaram. A proposta de Agripino recebeu 45 votos contra 10 votos pela disputa majoritária.
Antes da votação, a governadora deixou a reunião, uma vez que o seu pedido para colocação em votação apenas na convenção do partido, finalzinho de junho, não foi aceita por José Agripino.
A disputa no DEM, porém, não se encerra aí. Rosalba vai continuar trabalhando em defesa do seu direito constitucional de disputar à reeleição.
Para isso, a governadora terá que mostrar ao partido as condições legais e políticas.
O primeiro passo será formar um arco de aliança capaz de garantir a reeleição dos deputados estaduais e do federal Felipe Maia, filho de José Agripino.
A senha foi dada pelo presidente do DEM de Natal, Marcílio Carrilho: “Se a governadora chegar com um arco de alianças na convenção, estamos prontos para votar nisso”, disse, para em seguida argumentar: “Mas até hoje é só conversa, nada de arco de alianças.”
Segundo, a governadora terá que resolver a sua situação junto a Justiça Eleitoral. Ela precisa reverter o quadro de inelegibilidade junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os advogados de Rosalba garantem que não será difícil, porque o direito da governador é bom.
Ao final da votação, os democratas tentaram passar o ar de união, o que não é verdade. O partido está em pé de guerra e assim continuará até a convenção. Até lá, Agripino lutará para Rosalba não se viabilizar; e Rosalba irá trabalhar para viabilizar o seu projeto de reeleição.
O senador José Agripino disse que o partido passou por um momento tenso, mas sai do debate fortalecido. A tranquilidade que o senador tenta passar, porém, está l;onge da realidade.
A guerra democrata continuará.

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