 |
| Carros ficaram presos em meio às ruas alagadas perto da lagoa de captação de São Conrado, na Zona Oeste (Foto: Pedro Rodrigues/G1) |
 |
| Chuva abriu cratera no bairro de Mãe Luíza, em Natal, em junho (Foto: Everaldo Costa/Inter TV Cabugi) |
Benefício de um salário
mínimo é destinado a desabrigados das chuvas.
Auxílio será dado por 6 meses, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.
Do G1 RN
A Prefeitura de Natal publicou nesta
sexta-feira (11) a lei que cria o programa de auxílio moradia às vítimas de
situações emergenciais e de calamidade pública na cidade. O benefício, no valor
de um salário mínimo - R$ 724 - será dado às vítimas dos deslizamentos de terra
em Mãe Luíza, na Zona Leste da cidade (veja imagens aéreas da cratera aberta pelas chuvas).
Para ter direito ao benefício, a renda familiar não pode ser superior a cinco
salários mínimos.
O auxílio, segundo o texto da lei, é uma
concessão temporária. O documento, publicado no Diário Oficial do Município
(DOM), lembra que famílias ou pessoas desabrigadas são aquelas
"destituídas de suas respectivas moradias, seja por destruição ou
interdição causadas por acidentes naturais ou não, de que resultem situações
emergenciais ou de calamidade pública".
A interdição das residências situadas em
áreas consideradas de risco é declarada por ato praticado pela Defesa Civil do
Município e ratificado pela Secretaria Municipal de Obras Públicas e
Infraestrutura (Semopi).
O benefício será concedido temporariamente
pelo prazo seis meses, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período.
A Prefeitura antecipa na lei que irá publicar no Diário Oficial e em sua página
na internet a
relação dos beneficiários do Programa Social de Auxílio Moradia com os
respectivos prazos de usufruição do referido benefício.
Calamidade
No dia 16 de junho, a Prefeitura de Natal decretou estado de calamidade pública por 180 dias devido aos deslizamentos de terra e transbordamentos de lagoas de captação que aconteceram nos dias 13 e 14 daquele mês na capital potiguar. Veja galeria de fotos e imagens aéreas do local onde ocorrerram os deslizamentos.
No dia 16 de junho, a Prefeitura de Natal decretou estado de calamidade pública por 180 dias devido aos deslizamentos de terra e transbordamentos de lagoas de captação que aconteceram nos dias 13 e 14 daquele mês na capital potiguar. Veja galeria de fotos e imagens aéreas do local onde ocorrerram os deslizamentos.
Prejuízos
Além da cratera aberta em Mãe Luíza - e do risco iminente de desmoranamento de casas - as chuvas também causaram prejuízos a moradores de outros bairros da cidade. Em Lagoa Nova, na Zona Sul, moradores das proximidades da avenida Capitão-mor Gouveia com a rua Mandacaru tiveram as casas invadidas pela água.
Além da cratera aberta em Mãe Luíza - e do risco iminente de desmoranamento de casas - as chuvas também causaram prejuízos a moradores de outros bairros da cidade. Em Lagoa Nova, na Zona Sul, moradores das proximidades da avenida Capitão-mor Gouveia com a rua Mandacaru tiveram as casas invadidas pela água.
A lagoa de captação de São Conrado, que fica
na avenida Lima e Silva, na Zona Oeste de Natal, também não suportou o volume
de água acumulada e transbordou. Residências vizinhas alagaram e alguns
moradores foram retirados de casa com a ajuda de botes do Corpo de Bombeiros.
Carros foram inundados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário