sexta-feira, 4 de julho de 2014

QUADRILHA EXECUTA JOÃO CORAGEM NA FRENTE DOS SEIS FILHOS E A MULHER

Quatro homens bem armados, se dizendo policiais, invadiram uma residência no conjunto Santa Helena, zona norte de Mossoró, e executaram o dono da casa na frente da esposa e de seis filhos menores. Uma das crianças foi atingida com estilhaços de bala ao tentar impedir que o pai fosse executado. “Foi de terror”, comenta um vizinho, virando o rosto.
O crime tem todos os aspectos de vingança, conforme observa o delegado Cleiton Pinho, da Delegacia de Homicídios de Mossoró. A vítima, João Batista Lourenço da Silva, conhecido por João Coragem, de 33 anos, teria participado de uma execução em outubro de 2012. Na ocasião, José Erivan Pereira, de 33 anos, foi executado com tiro no rosto.
João e outros dois irmãos foram investigados e tecnicamente comprovados que estavam envolvidos no crime. Confessaram e aguardavam julgamento em liberdade. Entretanto, os investigadores da Policia Civil de Mossoro destacam que não existe elementos que comprovem relação da execução de João Coragem com a execução de José Erivan Pereira.
A invasão
Dizendo-se policiais, os quatro suspeitos cercaram a casa da vítima, derrubaram a porta da frente e invadiram a casa. João Coragem e a mulher estavam num quarto e os filhos nos quartos do lado. As crianças correram para o quarto dos pais, alguns na tentativa de evitar que pai fosse executado, tendo se abraçado com ele.
Os atiradores afastaram as crianças com ameaças.  Eles contaram que se esconderam debaixo da cama e outros se trancaram nos quartos. O perito criminal Otávio Domingos, do Instituto Técnico-científico de Policia (ITEP) observou superficialmente pelo menos 15 perfurações de tiros de pistola e de espingarda cartucheira.
A família de João Coragem está desesperada. Evitou comentar o caso. Os vizinhos falaram que foram cenas de terror, porém nenhum cidadão aceitou falar sobre o assunto se identificado. Medo. O corpo foi removido para exames na sede do ITEP, em Mossoró. O caso será investigado pelo delegado Cleiton Pinho, da Delegacia de Homicídios de Mossoró.
Fonte: Jornal de Fato



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