Os
principais hospitais de Mossoró terão praticamente todos os serviços de
anestesiologia paralisados a partir de amanhã. É o que informa o médico Ronaldo
Fixina, da Clínica de Anestesiologia de Mossoró e um dos representantes da
categoria na região.
Em comunicado oficial feito à população e aos poderes públicos há cerca de uma semana, os profissionais alertavam para a possibilidade de paralisação e informavam o atual momento de dificuldade pelo qual passam.
Entre os problemas enfrentados, os anestesiologistas destacam o baixo valor pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos cirurgiões e auxiliares médicos, que é atualmente de R$ 146,96, dividido entre os três profissionais, o que totalizaria R$ 48,97 para cada um.
"No Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) existem apenas sete anestesiologistas concursados. Dois se aposentarão em setembro, restando apenas cinco para uma demanda de 60 turnos. Noite e dia", aponta ainda a nota emitida à população, aos hospitais e poderes públicos.
Segundo Fixina, a partir de amanhã, nenhuma cirurgia eletiva contará com a participação de profissionais da área e se disse surpreso com o silêncio dos poderes públicos: "Estou impressionado que ninguém esteja se manifestando a respeito de tudo o que estamos expondo. É como se nada estivesse acontecendo, como se isso não fosse importante", finalizou.
A categoria cobra a produção do SUS referente às anestesias realizadas no Centro de Oncologia, no Hospital Wilson Rosado e na Casa de Saúde Dix-sept Rosado nos meses de março, abril, maio, junho e julho, além de exames que necessitaram de assistência anestésica; plantões realizados na Dix-sept Rosado entre fevereiro e julho, e plantões realizados no Hospital Regional Tarcísio Maia entre junho e julho que deveriam ser pagos pela Prefeitura.
Em comunicado oficial feito à população e aos poderes públicos há cerca de uma semana, os profissionais alertavam para a possibilidade de paralisação e informavam o atual momento de dificuldade pelo qual passam.
Entre os problemas enfrentados, os anestesiologistas destacam o baixo valor pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos cirurgiões e auxiliares médicos, que é atualmente de R$ 146,96, dividido entre os três profissionais, o que totalizaria R$ 48,97 para cada um.
"No Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) existem apenas sete anestesiologistas concursados. Dois se aposentarão em setembro, restando apenas cinco para uma demanda de 60 turnos. Noite e dia", aponta ainda a nota emitida à população, aos hospitais e poderes públicos.
Segundo Fixina, a partir de amanhã, nenhuma cirurgia eletiva contará com a participação de profissionais da área e se disse surpreso com o silêncio dos poderes públicos: "Estou impressionado que ninguém esteja se manifestando a respeito de tudo o que estamos expondo. É como se nada estivesse acontecendo, como se isso não fosse importante", finalizou.
A categoria cobra a produção do SUS referente às anestesias realizadas no Centro de Oncologia, no Hospital Wilson Rosado e na Casa de Saúde Dix-sept Rosado nos meses de março, abril, maio, junho e julho, além de exames que necessitaram de assistência anestésica; plantões realizados na Dix-sept Rosado entre fevereiro e julho, e plantões realizados no Hospital Regional Tarcísio Maia entre junho e julho que deveriam ser pagos pela Prefeitura.
Servidores da saúde do município também ameaçam paralisação
Servidores
municipais da saúde representantes do governo municipal realizaram uma reunião
na última quarta-feira (13) para tratar das reivindicações da categoria. De
acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró
(Sindiserpum), que representa os servidores e segue buscando ampliar a
discussão, até o encontro nenhuma proposta concreta foi apresentada.
Na próxima reunião, que deve acontecer no próximo dia 26, representantes do
município prometeram apresentar um novo texto que deve conter as alterações nos
Planos de Cargos, Carreias e Remuneração (PCCRs) dos servidores, devendo ser
regulamentado, tornando-se lei municipal. Outro ponto discutido foi acerca do
regime de horas de trabalho e a gratificação dos servidores.
Uma nova assembleia está sendo marcada pelo Sindiserpum com todos os servidores
da saúde para o dia 4 de setembro, às 9h, no auditório do Hotel VillaOeste,
onde deverá ser apreciada qualquer proposta que venha a ser apresentada, além
de colocar em votação a possibilidade de se realizar uma greve geral na saúde
do município.
Fonte:
O Mossoroense
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