Servidores municipais da Saúde se reuniram ontem no auditório do Hotel VillaOeste |
Servidores
municipais da Saúde aprovaram ontem, em assembleia no auditório do Hotel
VillaOeste, o indicativo de greve da categoria para a próxima segunda-feira,
15. A paralisação foi anunciada com 72h de antecedência, conforme determina a
lei, período em que o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró
(Sindiserpum) deverá organizar os trabalhadores e aguardar proposta para
atendimento das reivindicações pela Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM).
A categoria vem negociando com a administração municipal há quatro meses a implantação de novo Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR) com 14 pontos reivindicados, dentre os quais estão a criação de incentivo para permanência dos profissionais na Estratégia de Saúde da Família (ESF), criação de adicionais de titulação para os servidores de nível médio e técnico, estruturação da carreira na saúde em oito níveis de acordo com a escolaridade, e, instituição do piso salarial para Agentes de Combate a Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para 30h.
"A Prefeitura tem praticado um ato inconstitucional ao pagar insalubridade com base no salário mínimo e não no salário base das categorias. Além disso, há trabalhadores que estão há sete anos sem receber gratificações. Não podemos mais nos calar", disse a presidente do Sindiserpum, Marleide Cunha.
A PMM informou que, não pode atender à implantação de novo PCCR integralmente, sobretudo nos pontos que dizem respeito a aumento salarial, pois, o município está sob a chamada "conduta vedada", que impede os gestores públicos de concederem aumento a funcionários em período de três meses antes das eleições e antes da posse dos novos eleitos.
"É de interesse da Prefeitura negociar com os trabalhadores da saúde, mas no momento há a questão da conduta vedada. Estamos tentando reduzir gastos através de auditoria da folha de pagamento e esperamos que em 2015 possamos conceder ganhos reais a esses trabalhadores", declarou a assessoria de comunicação da PMM.
A reunião com os servidores da Saúde lotou o auditório do Hotel VillaOeste. O encontro teve a presença de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e dos vereadores Tomaz Neto (PDT), Genivan Vale (PROS) e Lucélio Guilherme (PTB).
A categoria vem negociando com a administração municipal há quatro meses a implantação de novo Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR) com 14 pontos reivindicados, dentre os quais estão a criação de incentivo para permanência dos profissionais na Estratégia de Saúde da Família (ESF), criação de adicionais de titulação para os servidores de nível médio e técnico, estruturação da carreira na saúde em oito níveis de acordo com a escolaridade, e, instituição do piso salarial para Agentes de Combate a Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para 30h.
"A Prefeitura tem praticado um ato inconstitucional ao pagar insalubridade com base no salário mínimo e não no salário base das categorias. Além disso, há trabalhadores que estão há sete anos sem receber gratificações. Não podemos mais nos calar", disse a presidente do Sindiserpum, Marleide Cunha.
A PMM informou que, não pode atender à implantação de novo PCCR integralmente, sobretudo nos pontos que dizem respeito a aumento salarial, pois, o município está sob a chamada "conduta vedada", que impede os gestores públicos de concederem aumento a funcionários em período de três meses antes das eleições e antes da posse dos novos eleitos.
"É de interesse da Prefeitura negociar com os trabalhadores da saúde, mas no momento há a questão da conduta vedada. Estamos tentando reduzir gastos através de auditoria da folha de pagamento e esperamos que em 2015 possamos conceder ganhos reais a esses trabalhadores", declarou a assessoria de comunicação da PMM.
A reunião com os servidores da Saúde lotou o auditório do Hotel VillaOeste. O encontro teve a presença de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e dos vereadores Tomaz Neto (PDT), Genivan Vale (PROS) e Lucélio Guilherme (PTB).
Marcação de consultas e exames deverão ser suspensos
indefinidamente
Com
a paralisação, serviços dentários, trabalho de marcação de consultas e exames,
e trabalhos preventivos como acompanhamento médico de famílias deverão ser
suspensos. Somente os serviços de urgência e emergência seguirão funcionando.
Contudo, Marleide Cunha afirma que mesmo estes atendimentos deverão sofrer
restrições.
"Vamos assegurar os 30% de funcionamento garantidos por lei, de forma que
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) continuarão funcionando, mas com número
de servidores reduzido ao mínimo. A categoria não pode mais seguir calada
frente às perdas e abusos que vem sofrendo", disse.
Segundo Marleide Cunha, na segunda-feira, 15, os trabalhadores da Saúde
voltarão a se reunir para formar os chamados "comandos de greve" e
decidir quais ações serão tomadas pelo movimento grevista. "A categoria
está articulada. Tivemos uma assembleia movimentada, com mais de 600
trabalhadores que aprovaram por unanimidade a greve", conta.
Via: O Mossoroense
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