O Terminal de Areia Branca tem contato direto com navios provenientes e com destino ao continente africano, que importam mensalmente o sal potiguar |
Da Tribuna do
Norte
Os navios que se
deslocarem de áreas de risco do vírus ebola para o Rio Grande do Norte terão
que informar à Codern (Companhia Docas do RN) e à Anvisa tudo o que aconteceu
na embarcação até vinte e um dias antes do início da viagem (que dura, em
média, mais dez dias). Este é o prazo de incubação da doença. De acordo com o
Conselho de Autoridade Portuária (CAP), cerca de 40% das embarcações que chegam
ao Terminal Salineiro de Areia Branca passam pelo continente africano, área
mais atingida pelo ebola no planeta. No entanto, descartam que haja contato
entre tripulantes e pessoas de outros continentes.
Ainda conforme
informações repassadas por Albanita Bezerra, o vírus ebola não se propaga
durante seu período de incubação. Além disso, ele não é transmitido por ar,
água ou alimento. “Para que haja transmissão entre infectados, é preciso
contato direto de fluídos corporais. Ou seja, através de tosse ou sangue, por
exemplo. Nosso trabalho é de prevenção, não há qualquer suspeita real do vírus
no Rio Grande do Norte”, assegura.
A orientação dos órgãos responsáveis no Estado atende às decisões do Ministério da Saúde e da Anvisa no restante do país. “Não há transmissão da doença durante o período de incubação [21 dias]. Em caso de suspeita, o comando da embarcação deverá comunicar a Codern e a Anvisa, para que possamos nos preparar. Este navio, então, não terá mais livre prática. Ao atracar, ninguém desembarca, até que o laudo laboratorial seja concluído”, explica Albanita Bezerra, diretora da Anvisa na Gerência-Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras do RN.
A orientação dos órgãos responsáveis no Estado atende às decisões do Ministério da Saúde e da Anvisa no restante do país. “Não há transmissão da doença durante o período de incubação [21 dias]. Em caso de suspeita, o comando da embarcação deverá comunicar a Codern e a Anvisa, para que possamos nos preparar. Este navio, então, não terá mais livre prática. Ao atracar, ninguém desembarca, até que o laudo laboratorial seja concluído”, explica Albanita Bezerra, diretora da Anvisa na Gerência-Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras do RN.
Em nota recente
divulgada à imprensa, o presidente da Codern, Emerson Fernandes, reiterou que,
apesar de não ser comum o desembarque de tripulantes no Terminal de Areia
Preta, os procedimentos mais rigorosos de prevenção à doença serão adotados.
"Não é comum o desembarque de pessoas no Terminal Salineiro, mas pode
acontecer e nós estamos impedindo que haja esse desembarque. o navio atraca e
por rádio mesmo faz as solicitações, avisa que está precisando trocar de porão
para fazer o carregamento e o nosso contato é esse e não mais que esse, por
conta dessa questão do ebola”, disse.
A sinalização da Cia Docas do RN e da Anvisa foi apresentada em reunião no auditório da Codern, no bairro da Ribeira, na zona Leste de Natal, durante a manhã desta sexta-feira (10). Além de representantes dos órgãos e repórteres, a coletiva contou com a presença de membros da Receita Federal, de trabalhadores portuários, profissionais da Samu e representantes das secretarias municipais de saúde e turismo.
A sinalização da Cia Docas do RN e da Anvisa foi apresentada em reunião no auditório da Codern, no bairro da Ribeira, na zona Leste de Natal, durante a manhã desta sexta-feira (10). Além de representantes dos órgãos e repórteres, a coletiva contou com a presença de membros da Receita Federal, de trabalhadores portuários, profissionais da Samu e representantes das secretarias municipais de saúde e turismo.
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