Faltam
quatro dias para as Eleições 2014. Mesmo que não tenha feito o pedido
antecipadamente ao juiz eleitoral, o eleitor com deficiência ou mobilidade
reduzida poderá contar com o auxílio de uma pessoa de sua confiança no momento
de votar, caso o presidente da mesa receptora de votos verifique que a medida é
imprescindível. Nesse caso, uma segunda pessoa será autorizada a ingressar na
cabine e poderá, inclusive, digitar os números na urna. Mas esta pessoa não
pode estar a serviço da Justiça Eleitoral nem de partido político. Para votar
nas eleições deste ano, 148.667 eleitores com algum tipo de deficiência
solicitaram atendimento especial.
O
eleitor com deficiência ou com mobilidade reduzida tem preferência para votar,
mas é respeitada a seguinte ordem: candidatos, juízes eleitorais, servidores da
Justiça Eleitoral, promotores eleitorais, policiais militares em serviço,
eleitores com mais de 60 anos, enfermos, eleitores com deficiência ou
mobilidade reduzida e, por fim, mulheres grávidas e lactantes. Dados de julho
de 2014 mostram que 430.055 votantes, residentes no país e no exterior,
declararam ter um ou mais de um tipo de deficiência. Os principais tipos de
deficiência informados pelos eleitores estão relacionados à locomoção e à
visão.
A
preocupação da Justiça Eleitoral com a acessibilidade das seções está elevando,
a cada pleito, o número de locais adaptados para atender essa parcela da
população. Este ano serão 32.267 seções eleitorais especiais em todo o País,
80% a mais se compararmos ao oferecido no pleito de 2010, quando foram 17.904
foram adaptadas. Mas para isso é preciso que o eleitor com algum tipo de
deficiência solicite atendimento especial com antecedência. Neste ano, o prazo
para a solicitação encerrou-se no dia 7 de maio, mas informações recebidas após
esta data também foram consideradas para a preparação das seções eleitorais, na
medida do possível.
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