O Gargalheiras, em Acari, está com apenas 5,6% de sua capacidade |
Da Tribuna do Norte
A situação dos reservatórios hídricos do Rio Grande do Norte
permanece em estado crítico. A grave situação atinge, sobretudo, as regiões do
Seridó e Alto Oeste, onde o número de cidades com abastecimento de água
em colapso saltou de 4 para 10, no último mês - e poderá aumentar. Um dos
quadros mais preocupantes é o do açude Gargalheiras (Marechal Dutra), em Acari,
que está com apenas 5,60% de sua capacidade total e caso não chova poderá
passar a integrar a lista. O reservatório é responsável por abastecer, além de
Acari, o município de Currais Novos.
Os três maiores reservatórios do Rio Grande do Norte, as
barragens Armando Ribeiro, Santa Cruz e Umari tem capacidade para acumular 3,29
bilhões de metros cúbicos de água, mas entraram em dezembro com um volume de
1,16 bilhão (35% do total)..
Os principais açudes do Seridó, monitorados pela Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, acumulam 430,7 milhões de metros quadrados quando cheios. Hoje tem 40,6 milhões - equivalente ao Gargalheiras - para abastecer uma população de 230 mil habitantes, dos quais 193 mil morando na área urbana dos 17 municípios da região.
Os principais açudes do Seridó, monitorados pela Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, acumulam 430,7 milhões de metros quadrados quando cheios. Hoje tem 40,6 milhões - equivalente ao Gargalheiras - para abastecer uma população de 230 mil habitantes, dos quais 193 mil morando na área urbana dos 17 municípios da região.
Em novembro, a coordenadora de Gestão de Recursos Hídricos da
Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Joana
D’Arc, afirmou à TRIBUNA DO NORTE que o açude Gargalheiras poderia secar
até dezembro, caso não houvesse chuvas para recarga dos mananciais,
levando as cidades de Acari e Currais Novos à situação de colapso.
As chuvas, por ora, não vieram. A Caern não tem como estimar até quando poderá manter o abastecimento – mesmo já em situação de rodízio – nas duas cidades. O gerente do Escritório Regional da Caern, em Caicó, responsável por atender a região do Seridó, José Nilson Araújo, explica que o fator determinante para a manutenção do atendimento e distribuição de água pela companhia é a capacidade de tratamento.
“Enquanto o reservatório tiver condições de tratamento para ter qualidade ao consumo humano estaremos trabalhando. Não temos como antecipar por volume”, esclarece Araújo.
Os reservatórios que mais preocupam são os açudes Gargalheiras e Itans, ambos no Seridó. O açude Gargalheiras – que tem capacidade para armazenar 44.421.480 metros cúbicos de água – está com o volume de 2.487.480 metros cúbicos, o que representa 5,6% de sua capacidade total. Já o Itans, cuja capacidade de armazenamento é de 81.750.000 metros cúbicos de água, está com 9,44% da capacidade, ou seja, 7.815.300 metros cúbicos.
Em outubro último, com a situação de baixos níveis de água nos mananciais que abastecem as cidades de Currais Novos e Acari, a Caern alterou o sistema de rodízio no abastecimento que vinha sendo adotado. O açude Dourado, que em situação normal abastece Currais Novos, secou, fazendo com que a cidade passasse a ser abastecida apenas pelo açude Gargalheiras, que já abastece também Acari.
Desde o mês passado (novembro), o fornecimento de água para as duas cidades é feita por sistema de rodízio. A escala adotada prevê o abastecimento por 24 horas e a interrupção por 48 horas, de forma a garantir um período mais prolongado de suprimento de água no manancial. A cidade de Currais Novos tem população aproximada de 52 mil habitantes, enquanto Acari tem 16 mil moradores, em média.
Nos casos em que o sistema esgota a possibilidade de abastecimento, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) desativa o sistema e a responsabilidade pelo abastecimento emergencial passa a ser das prefeituras, Exército e Governo do Estado, por meio da Semarh e Defesa Civil. O DNOCS está construindo uma adutora de engate rápido que vai abastecer as cidades de Currais Novos e Apodi, com água da cidade de Serra de São Bento, para reduzir a dependência do Gargalheiras.
As chuvas, por ora, não vieram. A Caern não tem como estimar até quando poderá manter o abastecimento – mesmo já em situação de rodízio – nas duas cidades. O gerente do Escritório Regional da Caern, em Caicó, responsável por atender a região do Seridó, José Nilson Araújo, explica que o fator determinante para a manutenção do atendimento e distribuição de água pela companhia é a capacidade de tratamento.
“Enquanto o reservatório tiver condições de tratamento para ter qualidade ao consumo humano estaremos trabalhando. Não temos como antecipar por volume”, esclarece Araújo.
Os reservatórios que mais preocupam são os açudes Gargalheiras e Itans, ambos no Seridó. O açude Gargalheiras – que tem capacidade para armazenar 44.421.480 metros cúbicos de água – está com o volume de 2.487.480 metros cúbicos, o que representa 5,6% de sua capacidade total. Já o Itans, cuja capacidade de armazenamento é de 81.750.000 metros cúbicos de água, está com 9,44% da capacidade, ou seja, 7.815.300 metros cúbicos.
Em outubro último, com a situação de baixos níveis de água nos mananciais que abastecem as cidades de Currais Novos e Acari, a Caern alterou o sistema de rodízio no abastecimento que vinha sendo adotado. O açude Dourado, que em situação normal abastece Currais Novos, secou, fazendo com que a cidade passasse a ser abastecida apenas pelo açude Gargalheiras, que já abastece também Acari.
Desde o mês passado (novembro), o fornecimento de água para as duas cidades é feita por sistema de rodízio. A escala adotada prevê o abastecimento por 24 horas e a interrupção por 48 horas, de forma a garantir um período mais prolongado de suprimento de água no manancial. A cidade de Currais Novos tem população aproximada de 52 mil habitantes, enquanto Acari tem 16 mil moradores, em média.
Nos casos em que o sistema esgota a possibilidade de abastecimento, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) desativa o sistema e a responsabilidade pelo abastecimento emergencial passa a ser das prefeituras, Exército e Governo do Estado, por meio da Semarh e Defesa Civil. O DNOCS está construindo uma adutora de engate rápido que vai abastecer as cidades de Currais Novos e Apodi, com água da cidade de Serra de São Bento, para reduzir a dependência do Gargalheiras.
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