segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

DONA DE CASA SOFRE QUATRO TIROS NO ROSTO E SOBREVIVE NA ZONA RURAL DE PATU

A dona de casa Magali Valéria Cortez Pereira, de 30 anos, sobreviveu milagrosamente a quatro tiros na cabeça e um na mão, tendo ainda ficado por mais de três horas agonizando numa estrada carroçável a espera por socorro. Como estava sem roupas e com sinais de estupro, acredita-se que ela tenha também sofrido violência sexual.  
Magali é mulher de um PM aposentado com quem tem dois filhos e mora no Sítio Oliveira, zona rural de Patu, oeste do Rio Grande do Norte. Ela saiu de casa às 18h deste sábado, 20, para fazer compras num mercadinho e não retornou. Às 22h foi encontrada agonizando numa estrada carroçável por um popular, que a prestou socorro levando para Patu.
De Patu, Magali Cortez foi transferida as pressas para o Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, que fica distante cerca de 130 quilômetros. No HRTM, observaram que foram 4 tiros no rosto e um na mão. Após processos cirúrgicos, procedimentos realizados com extrema dificuldade devido à falta de material e medicamentos, Magali foi internada na UTI.
Quem a viu e conversou com a pessoa que a socorreu (nome preservado), acredita que o atirador tenha imaginado que ela tinha morrido, considerando a localização dos tiros. Ela não só sobreviveu, mas que teria revelado para a Polícia e familiares o nome do atirador. O delegado Renato Oliveira, da Divisão de Policia do Oeste, está no caso.
Oliveira pede cautela a imprensa nas informações divulgadas.
O irmão da Magali Cortez, Jairo Daniel, diz na TV Ponta Negra (SBT) que os médicos removeram uma bala que estava alojada no cérebro. Ele também adiantou acreditar que a irmã não terá mais como falar, diante do estrago feito pelos projéteis na garganta. Apesar de gravidade dos ferimentos e da falta de material e médicamentos, Magali Cortez apresenta recuperação. Credita-se ao desempenho dos médicos e seus auxiliares.
Até à tarde deste Domingo, 21, Magali Cortez não havia passando por exame de corpo delito. O local do crime também não havia sido periciado. Acredita-se que este trabalho seja feito nesta segunda-feira, muito embora já seja um pouco tarde. Este tipo de trabalho é extremamente necessário para que num futuro processo criminal, o acusado não livre da condenação. Em Patu e cidades vizinhas o clima é de revolta.
Fonte: Jornal de Fato


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