A dona de casa Magali Valéria Cortez Pereira, de 30 anos,
sobreviveu milagrosamente a quatro tiros na cabeça e um na mão, tendo ainda
ficado por mais de três horas agonizando numa estrada carroçável a espera por
socorro. Como estava sem roupas e com sinais de estupro, acredita-se que ela
tenha também sofrido violência sexual.
Magali é mulher de um PM aposentado com quem tem dois
filhos e mora no Sítio Oliveira, zona rural de Patu, oeste do Rio Grande do
Norte. Ela saiu de casa às 18h deste sábado, 20, para fazer compras num
mercadinho e não retornou. Às 22h foi encontrada agonizando numa estrada
carroçável por um popular, que a prestou socorro levando para Patu.
De Patu, Magali Cortez foi transferida as
pressas para o Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, que fica distante
cerca de 130 quilômetros. No HRTM, observaram que foram 4 tiros no rosto e um
na mão. Após processos cirúrgicos, procedimentos realizados com extrema
dificuldade devido à falta de material e medicamentos, Magali foi internada na
UTI.
Quem a viu e conversou com a pessoa que a
socorreu (nome preservado), acredita que o atirador tenha imaginado que ela
tinha morrido, considerando a localização dos tiros. Ela não só sobreviveu, mas
que teria revelado para a Polícia e familiares o nome do atirador. O delegado
Renato Oliveira, da Divisão de Policia do Oeste, está no caso.
Oliveira pede cautela a imprensa nas
informações divulgadas.
O irmão da Magali Cortez, Jairo Daniel, diz
na TV Ponta Negra (SBT) que os médicos removeram uma bala que estava alojada no
cérebro. Ele também adiantou acreditar que a irmã não terá mais como falar,
diante do estrago feito pelos projéteis na garganta. Apesar de gravidade dos
ferimentos e da falta de material e médicamentos, Magali Cortez apresenta
recuperação. Credita-se ao desempenho dos médicos e seus auxiliares.
Até à tarde deste Domingo, 21, Magali Cortez
não havia passando por exame de corpo delito. O local do crime também não havia
sido periciado. Acredita-se que este trabalho seja feito nesta segunda-feira,
muito embora já seja um pouco tarde. Este tipo de trabalho é extremamente
necessário para que num futuro processo criminal, o acusado não livre da
condenação. Em Patu e cidades vizinhas o clima é de revolta.
Fonte:
Jornal de Fato
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