Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde
Pública (Sesap), de 2000 a 2013 foram diagnosticados 4185 casos de AIDS em
adultos no Rio Grande do Norte, no qual 68% correspondem ao sexo
masculino e 32% ao sexo feminino. A relação entre os sexos (masculino e
feminino), em 2013, foi de 2,6 casos em homens para 01 em mulheres.
A
taxa de incidência por sexo mostra haver crescimento da epidemia em homens e
tendência à estabilização nas mulheres ao longo dos 14 anos (Gráfico 01). A
maior taxa encontra-se na Região Metropolitana.
Faixa
etária predominante é a de 30 a 39 anos (35%), seguida da faixa de 40 a 49 anos
(25).
Categoria
de exposição predominante no sexo feminino é a heterossexual (82%). Já no sexo
masculino, há uma semelhança entre homossexual/bissexual (35%) e heterossexual
(34%), onde em 2010, 2012 e 2013 a categoria de exposição homossexual foi maior
que a heterossexual.
Em
relação a Aids em crianças (abaixo de 13 anos) observa-se que a transmissão
vertical (84%) é a principal causa de exposição ao vírus e 68% dos casos são
diagnosticados antes de 05 anos de idade.
O
coeficiente de mortalidade em 2013 foi de 5,2 por 100mil habitantes e vem
demonstrando certa estabilidade desde 2011. 71% ocorreram em homens e 29% em
mulheres (Gráfico 03);? Quando separamos este coeficiente por sexo, observa-se
que o coeficiente do sexo feminino teve uma diminuição de 20% em relação a 2013
(Gráfico 03);
O
maior coeficiente de mortalidade está na região metropolitana, correspondendo a
60% dos casos registrados acumulados.
Fonte:
Jornal de Fato
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