segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

OBRAS DO HOSPITAL MATERNO-INFANTIL EM MOSSORÓ DEVEM COMEÇAR NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015


Edinaldo Moreno/Da redação do Jornal de Fato
Em entrevista coletiva no último sábado, 13, o reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Pedro Fernandes, confirmou que o início das obras para a construção do Hospital Materno-Infantil será no primeiro semestre de 2015. 
O anúncio foi feito na Faculdade de Ciências Sociais (FACS) na presença da gerente do Projeto RN Sustentável, Ana Guedes. Segundo o reitor, a obra está orçada em R$ 30 milhões e o prazo para a entrega do equipamento é de 18 meses.
Ana Guedes adiantou que os recursos para aquisição dos equipamentos da nova unidade hospitalar só serão liberados após os trabalhos estiverem na metade. "O Banco Mundial só liberará o restante da verba quando a obra passa dos 50%. Essa liberação destes recursos para os equipamentos é devido ao banco saber onde será o local que receberá todo o aparato que o hospital vai necessitar para funcionar".
O Hospital atenderá crianças e mulheres e terá mais de 100 leitos. Ele vai funcionar como uma espécie de hospital-escola para os alunos dos cursos de Medicina, Enfermagem e Serviço Social. O terreno para a construção do prédio onde vai abrigar a maternidade já foi cedido.
Pedro Fernandes disse na coletiva que a UERN é a única instituição de ensino superior pública do interior do estado a formar médicos e ressaltou a importância da unidade para o município.
"Com a construção desta unidade o Hospital da Mulher e a Casa de Saúde Dix-Sept Rosado terá diminuída a demanda dos partos nestes locais. Estamos sendo agraciados com este hospital. Isso é muito importante para Mossoró".
Pesquisa
Pedro Fernandes informou durante a entrevista coletiva que a política adotada pela UERN, no quesito de ingresso na instituição, chamou a atenção do Banco Mundial e que ficou muito curiosa na origem dos alunos do curso de Medicina.
"O Banco Mundial ficou muito interessado no acesso dos alunos da UERN, em especial do curso de Medicina. Usamos o sistema de cotas e alunos que tiveram seus estudos em escola pública chega a um determinado ponto do curso que o nivelamento entre eles é nítido".
Vale ressaltar que 50% das vagas disponibilizadas pela UERN são para os alunos da rede pública de ensino, 5% para pessoas com algum tipo de deficiência, e os 45% restantes são destinadas para a classificação geral.


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