Por meio da bandeira tarifária, o consumidor pode saber, a cada mês, se está pagando mais caro pela energia que gasta |
Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil
A
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou proposta que aumenta em
até 83% os valores da recém-criada bandeira tarifária que, desde 1º de janeiro vem sendo
cobrada nas contas de luz para repassar ao consumidor o aumento de custos de
geração para o setor de energia elétrica.
Com
isso, os preços para a bandeira amarela passarão dos atuais R$ 1,50 por 100
quilowatts-hora (kWh) para R$ 2,50 – aumento de 67%. No caso da bandeira
vermelha, a tarifa passará de R$ 3 para R$ 5,50: aumento de 83%. Não há
cobrança no caso da bandeira verde. Consumidores do Amazonas, do Amapá e de
Roraima também não pagam a taxa.
Por
meio da bandeira tarifária, que adota as cores verde, amarelo e vermelho, o
consumidor pode saber, a cada mês, se está pagando mais caro pela energia que
gasta.
A
proposta será discutida em audiências públicas previstas para o período de 9 a
20 de fevereiro na Aneel. Caso não haja alteração no texto, os novos valores
começarão a vigorar a partir de 1º de março.
*Matéria
alterada às 12h48 para correção de informação. O percentual de reajuste da
bandeira vermelha é 83% e não 87%, conforme informado inicialmente.
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