Cunha: impacto das medidas não deve atingir 5% do orçamento da Casa |
Lolando
Lourenço - Repórter da Agência Brasil
A Mesa
Diretora da Câmara aprovou hoje (25) o reajuste em diversas verbas
parlamentares, incluindo a de gabinete, que passa de R$ 78 mil para R$
92.053,00 mensais. O auxílio-moradia subiu de R$ 3,8 mil para R$ 4,2 mil.
O chamado
cotão (verba indenizatória) teve reajuste de 8%, passando de R$ 27.977,26 para
R$ 30.215,44 o menor valor recebido por deputados, no caso, os do Distrito
Federal. O maior é destinado aos deputados de Roraima e passará de R$ 41.612,80
para R$ 44.941,62.
O pacote de medidas aprovado pela Mesa faz parte das promessas de campanha do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara. Além dos reajustes, a Mesa aprovou um dispositivo estabelecendo que cônjuges de deputados terão direito a usar passagens áreas pagas pela Casa entre seus estados de origem e Brasília.
O pacote de medidas aprovado pela Mesa faz parte das promessas de campanha do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara. Além dos reajustes, a Mesa aprovou um dispositivo estabelecendo que cônjuges de deputados terão direito a usar passagens áreas pagas pela Casa entre seus estados de origem e Brasília.
A Mesa da
Câmara aprovou, ainda, a criação das secretarias de Comunicação e de Relações
Institucionais, que serão ocupadas por deputados. Uma será encarregada da
comunicação social da Casa e a outra cuidará da relação com outros parlamentos.
Cunha informou que a estrutura existente na Casa na área de comunicação ficará
subordinada à Secretaria de Comunicação.
“Ninguém
está tirando funcionário concursado de nada. A mudança é que a TV terá de
cumprir a atividade parlamentar. Ela não tem de competir com TV aberta, ter
programa de chorinho. Ela tem de cumprir a atividade parlamentar”, disse o
presidente da Câmara. Cunha acrescentou que não serão criados cargos para
atender às duas secretarias.
Segundo ele, o impacto das novas medidas não deverá atingir 5% do orçamento total da Casa. O orçamento é de R$ 3,385 bilhões e as mudanças devem resultar em gasto de R$ 151 milhões. Cunha garantiu que as iniciativas não implicarão aumento de despesas, já que estão previstos cortes em contratos de serviços terceirizados e de informática.
Segundo ele, o impacto das novas medidas não deverá atingir 5% do orçamento total da Casa. O orçamento é de R$ 3,385 bilhões e as mudanças devem resultar em gasto de R$ 151 milhões. Cunha garantiu que as iniciativas não implicarão aumento de despesas, já que estão previstos cortes em contratos de serviços terceirizados e de informática.
“Não estou
aumentando verba, mas corrigindo os valores”, completou, ressaltando que eles
valem a partir de abril.
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