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| No domingo, encerra o prazo de 30 dias dado pela PGE para que a Coohotur desocupe o Centro de Convenções, após 18 anos de gestão |
A Cooperativa de Desenvolvimento da Atividade Hoteleira e
Turística (Coohotur) tem até o próximo domingo (8) para desocupar o Centro de
Convenções de Natal. O prazo de 30 dias fixado pela Procuradoria Geral do
Estado (PGE) está chegando ao fim sem que o Governo do Estado defina o modelo
de gestão que será adotado no local. Hoje (4), diretores da cooperativa se reúnem,
mais uma vez, para tentar diálogo com o governador Robinson Faria e chegar a um
consenso sobre a administração do equipamento.
À frente do empreendimento há 16 anos, a cooperativa foi
notificada, no dia 9 de janeiro, para desocupar o local no prazo de 3o dias,
“sob pena de adoção de medidas administrativas e judiciais pertinentes”. Desde
2007, o contrato de cessão da área está vencido e a Coohotur ocupa a área
ilegalmente.
Desde a publicação notificação, a cooperativa tenta viabilizar um consenso com o Estado. “Queremos continuar à frente da administração por entender que essa é a melhor solução para a sociedade. Vamos mostrar o que fizemos ao longo dos últimos anos. Tudo que é arrecadado, transforma-se em investimento, mas admitimos que há uma ilegalidade e somos a favor de uma licitação”, disse o presidente da cooperativa de empresários, Flávio Alexandre. “Mas queremos que a futura administração não pense no lucro, e sim na fomentação do turismo, como nós fazemos”, completou.
O assunto foi pautado na Mensagem Anual lida ontem (3) pelo governador Robinson na Assembleia Legislativa. O gestor mostrou-se irredutível e afirmou que a ação de retomar o Centro de Convenções é moralizadora. “Me deixava constrangido o fato de Natal ter um Centro de Convenções construído com o dinheiro do povo, ampliado com dinheiro do povo e, se o Estado precisar usar, tem de pagar a um grupo de empresários que formam um cooperativa”, colocou. “Por isso, tomamos essa medida moralizadora”, completou.
Apesar da fala do governador, ainda não foi definido como será a gestão do equipamento. De acordo com o Procurador-geral do Estado, Francisco Wilkie, a formalização da licitação ainda será estudada. “O que está definido é que, a partir da próxima semana, haverá uma equipe de transição para verificar como será feita a gestão enquanto o processo é encaminhado”, contou. Enquanto isso, a administração do espaço ocorre de forma ilegal. Não existe, atualmente, qualquer documento oficial que comprove a cessão da área à Coohotur. O Centro de Convenções foi inaugurado em julho de 1983 e ficou sob administração do Estado até 1999, quando o então governador Garibaldi Alves Filho passou o controle do local para a cooperativa que reúne, em sua maioria, empresários do ramo hoteleiro.
O contrato de cessão perdeu validade em 2005 quando foi renovado por duas vezes consecutivas pela ex-governadora Wilma de Faria. As renovações tiveram validade até 2007. Desde então, a ocupação e administração do Centro de Convenções pela Coohotur ocorrem de forma informal. O atual secretário de Turismo, Ruy Gaspar, é a favor da legalização do contrato. “Deverá existir uma licitação com regras claras para a administração do espaço. No entanto, acredito que a própria Coohotur tem capacidade para fazer isso. Atualmente, a cooperativa exerce um ótimo trabalho”, afirmou.
Desde a publicação notificação, a cooperativa tenta viabilizar um consenso com o Estado. “Queremos continuar à frente da administração por entender que essa é a melhor solução para a sociedade. Vamos mostrar o que fizemos ao longo dos últimos anos. Tudo que é arrecadado, transforma-se em investimento, mas admitimos que há uma ilegalidade e somos a favor de uma licitação”, disse o presidente da cooperativa de empresários, Flávio Alexandre. “Mas queremos que a futura administração não pense no lucro, e sim na fomentação do turismo, como nós fazemos”, completou.
O assunto foi pautado na Mensagem Anual lida ontem (3) pelo governador Robinson na Assembleia Legislativa. O gestor mostrou-se irredutível e afirmou que a ação de retomar o Centro de Convenções é moralizadora. “Me deixava constrangido o fato de Natal ter um Centro de Convenções construído com o dinheiro do povo, ampliado com dinheiro do povo e, se o Estado precisar usar, tem de pagar a um grupo de empresários que formam um cooperativa”, colocou. “Por isso, tomamos essa medida moralizadora”, completou.
Apesar da fala do governador, ainda não foi definido como será a gestão do equipamento. De acordo com o Procurador-geral do Estado, Francisco Wilkie, a formalização da licitação ainda será estudada. “O que está definido é que, a partir da próxima semana, haverá uma equipe de transição para verificar como será feita a gestão enquanto o processo é encaminhado”, contou. Enquanto isso, a administração do espaço ocorre de forma ilegal. Não existe, atualmente, qualquer documento oficial que comprove a cessão da área à Coohotur. O Centro de Convenções foi inaugurado em julho de 1983 e ficou sob administração do Estado até 1999, quando o então governador Garibaldi Alves Filho passou o controle do local para a cooperativa que reúne, em sua maioria, empresários do ramo hoteleiro.
O contrato de cessão perdeu validade em 2005 quando foi renovado por duas vezes consecutivas pela ex-governadora Wilma de Faria. As renovações tiveram validade até 2007. Desde então, a ocupação e administração do Centro de Convenções pela Coohotur ocorrem de forma informal. O atual secretário de Turismo, Ruy Gaspar, é a favor da legalização do contrato. “Deverá existir uma licitação com regras claras para a administração do espaço. No entanto, acredito que a própria Coohotur tem capacidade para fazer isso. Atualmente, a cooperativa exerce um ótimo trabalho”, afirmou.
Fonte: Tribuna do Norte
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