A
exoneração de Cid Gomes do cargo de ministro da Educação está publicada na
edição de hoje (19) do Diário Oficial da União.
Gomes pediu demissão ontem (18) à presidenta Dilma Rousseff, após embate com
deputados e com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no plenário da
Casa.
Cid
Gomes foi ontem (18) à Câmara, convocado em comissão-geral, para explicar
declarações que deu em um evento na Universidade Federal do Pará, no dia 27 de
fevereiro, de que há no Congresso Nacional “400 ou 300 achacadores”, que se
aproveitam da fraqueza do governo para levar vantagens.
Em sua defesa na comissão, ele pediu desculpas pela declaração, mas apontando
para Eduardo Cunha disse: “Prefiro ser acusado por ele de mal-educado do que
ser acusado como ele, de achaque, como diz a capa da Folha de S.Paulo”.
Líderes partidários da base governista e da oposição criticaram duramente as
declarações e a postura do ministro Cid Gomes no plenário da Câmara e pediram a saída dele do cargo.
Ao deixar a Câmara, o então ministro da Educação seguiu para o Palácio do
Planalto e apresentou o pedido de demissão à presidenta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário