sexta-feira, 3 de abril de 2015

VIGILANTES DE CARRO FORTE NO RN PODEM DEFLAGAR GREVE CASO NÃO HAJA CONSENSO EM NEGOCIAÇÕES

O Sindicato dos Vigilantes em Transporte de Valores do Rio Grande do Norte (Sindforte-RN) realizou, nos dias 23 e 24 de março, assembleias em Natal e Mossoró para informar sobre o andamento das negociações salariais data base da categoria. Diretores da entidade explicaram a situação atual para garantir total transparência sobre o processo aos associados
Já está definido que, caso não haja consenso nas negociações e um estado decidir parar, os outros param também. Realizadas no Clube de Oficiais da Polícia Militar de Natal e no estádio Leonardo Nogueira (Nogueirão), em Mossoró, as assembleias reuniram mais de 200 pessoas e contaram com a participação do sindicalista Iran Marcolino, representando a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), do vigilante e vereador de Natal, Sandro Pimentel (PSOL), do advogado do Sindicato, Dr. Oderley Rezende, e do ex-diretor do Sindforte-RN, Lindomar Batista.
                O momento econômico vivido pelo país esteve em debate como forma de alertar que, em algum momento, os patrões se valerão deste argumento para tentar engessar o andamento das negociações. No momento das explanações a plateia reagiu, uníssona, às possíveis chantagens. “Temos a plena consciência do momento econômico, mas também sabemos que os patrões têm uma margem de lucratividade altíssima, portanto, não vamos ceder à chantagem. Iremos sim, com pulso firme e com a união da categoria somadas ao G4 (AL, PE, PB e RN), avançar em ganhos dignos para nossas famílias e com o impulso que tomou a categoria dentro e fora deste grupo interestadual, essas diretorias lutaram o melhor combate na defesa de todos”, garantiu o presidente do Sindforte-RN, Tertuliano Santiago.
         Na mesma linha de pensamento, o vereador e vigilante Sandro Pimentel ressaltou a importância da união da categoria neste instante. “Não podemos nos iludir! A intenção dos patrões é cortar os nossos direitos e tentar destruir o G4. Isto porque, com essa união, em caso de enfretamento, não será paralisado apenas um estado e sim todos que formam o bloco,  consolidando uma união jamais vista pela classe patronal em data base”, alertou Pimentel.
Fonte: CNTV com Sindforte-RN


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