quarta-feira, 6 de maio de 2015

PERITOS PROCURAM MATERIAL BIOLÓGICO EM CARRO DE ESTUDANTE ASSASSINADO



Peritos criminais do Instituto Técnico-Científico de Polícia do Rio Grande do Norte (Itep) começaram na manhã desta quarta-feira (6) o serviço de perícia no carro de Máximo Augusto Medeiros de Araújo, de 23 anos. Os trabalhos aconteceram quase 24 horas após o veículo ser localizado. O principal objetivo é encontrar algum material biológico que possa identificar o suspeito do assassinato do estudante universitário, que foi dado como desaparecido na manhã do sábado passado, 2 de maio, e encontrado morto no domingo de manhã (3), nu e já em adiantado estado de decomposição.  

O carro da vítima, um Palio de cor branca, foi localizado na terça-feira (5), no bairro de Candelária, na rua Princesa Leopoldina e, após uma perícia preliminar no local, foi levado para a garagem do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep-RN), na Ribeira, para exames mais detalhados.
Peritos do Itep analisam carro de estudante Máximo Augusto, assassinado na sexta-feira passada


“Vamos procurar o maior número de vestígios que pudermos – digitais, cabelo, manchas de sangue, urina, sêmen, etc. O que não for possível ver à luz do dia, uma mancha qualquer que tenha sido limpa, pode ser detectada à noite, com o uso da luz forense”, informou o perito criminal Paulo do Vale.

Segundo ele, após a investigação será feito um laudo pericial com o resultado do que foi encontrado no veículo, o que pode demorar até um mês, caso seja preciso fazer exame de DNA de algum material coletado. “Como nós não fazemos esse exame, temos que mandar para outro Estado. Por isso, demora um pouco mais”, disse o perito.

O carro foi encontrado próximo à Delegacia de Plantão da Zona Sul. Dentro do automóvel, havia roupas que podem ser do estudante. Além disso, a Polícia Civil observou que alguns itens do carro foram roubados, como o aparelho de som e o pneu reserva (estepe). A carteira de Máximo também não foi encontrada. A situação reforça a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte. 

A forma de agir de um dos possíveis envolvidos - o homem com capacete no estacionamento da boate em Candelária, onde Máximo foi visto pela última vez, na noite da sexta-feira, 1º de maio – corrobora com a forte possibilidade do envolvimento de pelo menos duas pessoas no crime. “O fato de o indivíduo estar usando capacete e falando ao celular no momento em que foi abordado são alguns dos pontos que nos levam a crer na participação de mais de uma pessoa na morte do estudante. No entanto, a investigação vai nos levar a confirmar ou não essa hipótese”, disse o delegado responsável pelas investigações, Fábio Rogério Silva, que nesta quarta-feira ouvirá quatro amigos da vítima.    

Fonte: Tribuna do Norte

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