Jean Rocha foi preso, no bairro Pitimbu, onde mora com os pais e irmãos. À imprensa disse: “Minha pena é morrer do mesmo jeito” |
O delegado Fábio Rogério, titular da Delegacia Especializada
em Homicídios (Dehom), entregou nesta tarde de segunda-feira (18), no fórum de
São Gonçalo do Amarante, o inquérito concluso sobre a morte do universitário
Máximo Augusto. O delegado aguarda que o Instituto Técnico Científico de
Polícia (Itep) conclua os laudos para eventuais desdobramentos. Ao todo, três
são indiciados.
A justiça deve encaminhar o inquérito para o Ministério
Público, que oferecerá denúncia contra o réu confesso Jean Araújo, indiciado
por latrocínio. Se condenado, Jean Araújo pode pegar até 30 anos de prisão,
além da multa. Os outros dois suspeitos, Rafael Emanuel do Nascimento e Erick
Jonatha da Silva serão indiciados por receptação.
O caso
O estudante Máximo Augusto, de 23 anos, foi morto no início da manhã do dia 1º de maio em um motel. A família registrou o desaparecimento e no domingo (3) o corpo dele foi encontrado em um terreno baldio no município de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Na terça-feira, o principal suspeito do crime, Jean Rocha de Araújo, de 19 anos, foi preso e confessou o assassinato.
Segundo ele, os dois não se conheciam e foram para o motel
para um encontro casual. Lá, eles discutiram e Jean, que é lutador de jiu-jitsu,
agrediu e estrangulou Máximo. Antes da prisão de Jean, a Polícia Civil havia
feito a prisão de Erick Jonatha da Silva, de 25 anos, suspeito de ter auxiliado
a venda de peças do carro do universitário no Planalto. Ele deu as informações
que favoreceram a prisão de Jean. O corpo do estudante foi colocado na mala de
seu próprio carro e levado para São Gonçalo do Amarante, onde foi abandonado.
Fonte:
Tribuna do Norte
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