terça-feira, 19 de maio de 2015

POLÍCIA INDICIA TRÊS POR CRIMES CONTRA MÁXIMO AUGUSTO

Jean Rocha foi preso, no bairro Pitimbu, onde mora com os pais e irmãos. À imprensa disse: “Minha pena é morrer do mesmo jeito”

O delegado Fábio Rogério, titular da Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom), entregou nesta tarde de segunda-feira (18), no fórum de São Gonçalo do Amarante, o inquérito concluso sobre a morte do universitário Máximo Augusto. O delegado aguarda que o Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep) conclua os laudos para eventuais desdobramentos. Ao todo, três são indiciados.
A justiça deve encaminhar o inquérito para o Ministério Público, que oferecerá denúncia contra o réu confesso Jean Araújo, indiciado por latrocínio. Se condenado, Jean Araújo pode pegar até 30 anos de prisão, além da multa. Os outros dois suspeitos, Rafael Emanuel do Nascimento e Erick Jonatha da Silva serão indiciados por receptação.

O caso

O estudante Máximo Augusto, de 23 anos, foi morto no início da manhã do dia 1º de maio em um motel. A família registrou o desaparecimento e no domingo (3) o corpo dele foi encontrado em um terreno baldio no município de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Na terça-feira, o principal suspeito do crime, Jean Rocha de Araújo, de 19 anos, foi preso e confessou o assassinato.

Segundo ele, os dois não se conheciam e foram para o motel para um encontro casual. Lá, eles discutiram e Jean, que é lutador de jiu-jitsu, agrediu e estrangulou Máximo. Antes da prisão de Jean, a Polícia Civil havia feito a prisão de Erick Jonatha da Silva, de 25 anos, suspeito de ter auxiliado a venda de peças do carro do universitário no Planalto. Ele deu as informações que favoreceram a prisão de Jean. O corpo do estudante foi colocado na mala de seu próprio carro e levado para São Gonçalo do Amarante, onde foi abandonado. 
Fonte: Tribuna do Norte


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