Foto: Repordução/G1 |
Relatório
divulgado pela Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da República
nesta quinta-feira, 7, mostra que os jovens negros no Rio Grande do Norte têm
0,38 chance de serem assassinados do que jovens brancos.
Contudo,
este índice registrado pelo o estado é o menor da região Nordeste e o nono em
todo o Brasil e está na escala de vulnerabilidade Média. Os quatro estados onde
há a maior vulnerabilidade são nordestinos: Alagoas (0,608), Paraíba (0,517),
Pernambuco (0,506) e Ceará (0,502).
Os dados são de 2012 e fazem parte do Índice de
Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade Racial 2014, elaborado em
parceria da secretaria, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Ministério da
Justiça e o escritório da Organização das Nações Unidas para Educação, a
Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil.
Exceto o estado do Paraná, em todas as
unidades federativas, os negros, que incluem pretos e pardos, com idade de 12 a
29 anos, correm mais risco de exposição à violência, estão mais vulneráveis que
os brancos, incluindo brancos e amarelos, na mesma faixa etária.
Ainda de acordo com o relatório, a cor da
pele dos jovens está diretamente relacionada ao risco de exposição à violência.
Para mudar esse cenário, o secretário
nacional de Juventude defende medidas de combate ao preconceito racial. “Temos
estados em que a situação é mais grave, portanto [há] a demanda de apresentação
de uma política, não só de uma política que chegue ao território, mas uma
política que consiga também ter um enfoque de combate ao racismo”, analisa o
secretário.
Outro índice apresentado no relatório é o IVJ
– Violência, que existe desde 2008. Para esta edição, foram analisados 288
municípios com mais de 100 mil habitantes. Os índices mais altos estão, mais
uma vez, na região Nordeste onde entre os 59 locais analisados, 20 têm
coeficientes altos.
A região com mais localidades analisadas foi
a Sudeste, onde os coeficientes foram os mais baixos. De 139 municípios da
Região Sudeste incluídos no indicador, só seis estão no grupo de muito alta exposição
de violência.
Fonte:
Jornal de Fato
Nenhum comentário:
Postar um comentário