Do G1 RN
Dois delegados da Secretaria de Segurança
Pública do Rio Grande do
Norte (Sesed)
viajaram neste domingo (26) para o Rio de Janeiro para providenciar a transferência do
ex-governador do RN Fernando Freire. Entre eles está o secretário adjunto da
Sesed, Caio Bezerra, e o chefe do setor de inteligência da pasta. Fernando
Freire foi preso neste sábado (25) em Copacabana, na Zona Sul da capital
carioca. Ele chega a Natal nesta segunda (27), às 12h30, segundo a Sesed.
De acordo com a Sesed, ele estava sendo
monitorado havia duas semanas. Contra Freire há mandados de prisão preventiva
expedidos pelos juízes responsáveis pelas 4ª, 7ª e 8ª Varas Criminais de Natal. O ex-governador foi levado para a
12ª DP (Copacabana).
Fernando Freire já havia sido preso
anteriormente em 2007 quando foi acusado pelo MPRN de estar “manobrando para
impedir a realização do seu interrogatório, evadindo-se do distrito da culpa”.
O interrogatório do qual ele é acusado de evitar diz respeito ao processo no
qual foi denunciado por suposto desvio de R$ 346.024,02 do Governo do Estado,
em maio de 2007.
O pedido de prisão preventiva foi feito pela
Promotoria do Patrimônio Público do Rio Grande do Norte em novembro de 2007,
quando o membro do MP informou à época que tentava ouvir o ex-governador desde
31 de agosto daquele ano.
A ação que resultou na prisão do ex-governador contou com a participação do serviço de inteligência da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sesed) que repassou informações à Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro.
A ação que resultou na prisão do ex-governador contou com a participação do serviço de inteligência da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sesed) que repassou informações à Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro.
Prejuízo de
R$ 57,8 mil
As investigações apontaram que Freire cometeu desvio de dinheiro público entre fevereiro e novembro de 2002, quando foi vice-governador e, depois, governador do Rio Grande do Norte. O prejuízo estimado aos cofres públicos foi de R$ 57.832,13 em valores da época.
De acordo com os autos do processo, Fernando
Freire desviou recursos públicos mediante o pagamento de 83 cheques-salários em
favor de 14 parentes e correligionários do então vereador Pio Marinheiro,
contemplando-lhe interesses pessoais e político-eleitorais. No entanto, os
beneficiários não eram servidores públicos e não guardavam qualquer vínculo
funcional com o Estado e os pagamentos foram feitos sem qualquer respaldo
legal, realizados sempre sob a intermediação direta do réu.
A sentença da condenação é da 7ª Vara Criminal de Natal, assinada pelo juiz José Armando Ponte Júnior, e determina que a pena seja cumprida em regime fechado. Durante a ação penal, Freire não foi encontrado e o magistrado ordenou a prisão preventiva do acusado. O ex-governador foi ainda condenado a pagar metade das custas processuais.
A sentença da condenação é da 7ª Vara Criminal de Natal, assinada pelo juiz José Armando Ponte Júnior, e determina que a pena seja cumprida em regime fechado. Durante a ação penal, Freire não foi encontrado e o magistrado ordenou a prisão preventiva do acusado. O ex-governador foi ainda condenado a pagar metade das custas processuais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário