Do G1 RN
A Polícia Federal prendeu nesta
sexta-feira (24) um fiscal da Secretaria da Fazenda de São Paulo investigado
por corrupção e formação de quadrilha. O mandado de prisão foi cumprido no
Aeroporto Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande
Natal, como parte da operação Zinabre, do Ministério Público paulista, que
também cumpriu mandados no interior de São Paulo e Mato Grosso do Sul. De
acordo com a Polícia Federal, o fiscal preso em Natal passava as férias no Rio
Grande do Norte com a família.
Os sete fiscais da Secretaria da Fazenda alvos dos mandados de prisão são suspeitos de fraudes contra o sistema tributário. Segundo investigações, foram pagos ilegalmente R$ 35 milhões em um esquema que estava em operação entre 2006 e 2012.
Os sete fiscais da Secretaria da Fazenda alvos dos mandados de prisão são suspeitos de fraudes contra o sistema tributário. Segundo investigações, foram pagos ilegalmente R$ 35 milhões em um esquema que estava em operação entre 2006 e 2012.
As investigações apontam que o esquema de
pagamento de propina envolvia a empresa líder de mercado na fabricação de cabos
elétricos e de telecomunicações, a Prysmian. A empresa tem cinco fábricas no estado
de São Paulo: uma em Santo André, na região do ABC; uma em Jacareí e três em
Sorocaba, no interior paulista.
A Prysmian disse ao SPTV que soube da investigação recentemente e que os "supostos crimes foram cometidos por agentes públicos em prejuízdo da companhia e que vai colaborar com as investigações". A Secretaria da Fazenda também disse que está colaborando com as investigações.
A Prysmian disse ao SPTV que soube da investigação recentemente e que os "supostos crimes foram cometidos por agentes públicos em prejuízdo da companhia e que vai colaborar com as investigações". A Secretaria da Fazenda também disse que está colaborando com as investigações.
A operação Zinabre, nome que deriva do
processo de oxidação do cobre, já que a investigação apura eventuais
irregularidades cometidas por fiscais e empresas do setor de fios e cabos deste
metal, teve início às 6h.
O esquema foi relatado pelo doleiro Alberto
Youssef durante depoimento a promotores criminais e representantes da
Procuradoria Geral do estado. O doleiro está envolvido na operação Lava Jato e
teria confirmado que pagou propina para os fiscais do governo estadual em nome
de empresas que queriam desconto ilegal.
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