A diretora da Cadeia Pública de
Mossoró, Aurivaneide Lourenço, negou a possibilidade de surto de tuberculose na
unidade. A justificativa é relacionada à casos da doença já registrados em
detentos do presídio.
Segundo
Aurivaneide, “é comum ter estes casos em presídios. Mas, um surto, não procede”.
A
declaração da diretora vai de encontro ao que foi relatado ao MOSSORÓ HOJE pelo
oficial de Justiça Éverson de Souza.
De
acordo com Éverson, que esteve na unidade na última sexta-feira (10), há um
grande número de infectados.
“Tem
presos que estão contaminados com contato com outros. Inclusive, os agentes
estão trabalhando usando máscaras para se proteger”, detalhou o oficial.
Por
telefone, Aurivaneide admitiu que foram notificados dois casos há dois meses
atrás, mas que os detentos foram isolados, tratados e estão curados.
“Aqui
tem quase 300 presos. Até agora foram dois casos de tuberculose comprovados.
Não considero um surto”, explicou.
Éverson
contou à reportagem que irá informar o juiz, nesta terça-feira (14) para que a
Justiça tome as providências.
A
tuberculose no geral é causada por uma infecção por Mycobacterium tuberculosis
ou Bacilo de Koch (BK). Outras espécies de micobactérias também podem causar a
tuberculose.
A
transmissão é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas é
o principal fator de transmissão.
Má
alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator
que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da
tuberculose.
Fonte:
Mossoró Hoje
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