sexta-feira, 17 de julho de 2015

SUSPEITO DE SER MENTOR DE CHACINA QUE VITIMOU 5 MULHERES NO RN É PRESO

Em Macaíba, policiais civis fazem buscas na residência do suspeito de ser o mentor da chacina (Foto: Felipe Gibson/G1)

Do G1 RN

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu um homem suspeito de ser o mentor da chacina que vitimou cinco mulheres dentro de um prostíbulo na cidade de Itajá, distante 200 quilômetros de Natal. O homem, que tem 38 anos, foi preso em Macaíba na manhã desta sexta-feira (17). O crime aconteceu na madrugada da quarta-feira (15).

De acordo com o delegado Normando Feitosa, que faz parte de uma comissão de quatro delegados designados para investigar o caso, a prisão aconteceu por força de um mandado expedido pela juíza da comarca de Ipanguaçu. A Polícia Civil se deslocou até a residência do suspeito para fazer buscas no imóvel. "Ainda não é possível dar detalhes da participação do suspeito nem da motivação do crime. Contudo, há indício de que ele foi o mentor da chacina", afirmou.
Segunda prisão
Esta foi a segunda prisão referente ao caso. Na noite desta quinta (16), um homem foi preso em Itajá também apontado como suspeito de envolvimento na chacina.
A chacina
A chacina aconteceu na madrugada da quarta-feira (15) no município de Itajá. Quatro homens armados e encapuzados entraram no local onde funcionava um prostíbulo e efetuaram os disparos. As cinco mulheres que estavam na casa foram mortas com tiros na cabeça. Dois corpos foram encontrados em uma sala, outros dois na cozinha e a quinta vítima foi morta no banheiro de uma suíte. Não havia clientes no prostíbulo no momento do crime.
Foram mortas Patrícia Regina Nunes, de 37 anos, natural de Natal (dona do prostíbulo), Antônia Francisca Bezerra Vicente, de 32 anos, natural de Upanema, e Maria da Conceição Pedrosa, de 21 anos, Maria Daiane Batista, de 20 anos e Cássia Rayane Santiago Silva, de 17 anos, naturais de Assu. As vítimas foram reconhecidas por familiares no Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep).


Investigação
Para o delegado Ernani Leite, que também faz parte da comissão e que iniciou as investigações, apenas uma das mulheres, a dona do prostíbulo, seria o verdadeiro alvo dos criminosos. “A princípio, as outras foram executadas como queima de arquivo, para que não restassem testemunhas", ressaltou. "Uma das mulheres, que foi morta com um tiro de espingarda calibre 12 no rosto, provavelmente era o alvo", acrescentou o delegado, se referindo a Patrícia Nunes.

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