Com
o intuito de dar celeridade aos projetos de ampliação de geração e de
transmissão de energia no país, o governo federal lançou hoje (11) o Programa
de Investimento em Energia Elétrica (PIEE), que prevê a aplicação de R$ 186
bilhões entre agosto de 2015 e dezembro de 2018. Do total, R$116 bilhões serão
investidos em obras de geração e R$ 70 bilhões em linhas de transmissão.
Ao
ampliar a oferta de energia, o governo busca ampliar a competitividade do
setor, de forma a reduzir o custo da energia no país. Com os novos projetos de
geração de energia a serem contratados, serão investidos R$ 42 bilhões até
2018, e outros R$ 74 bilhões após 2018. Essas obras vão aumentar entre 25 mil
megawatts (MW) e 31,5 mil MW a energia fornecida ao sistema.
Serão
leiloados 37,6 mil quilômetros de linhas de transmissão, a um custo previsto de
R$ 70 bilhões. Deste total, R$ 39 bilhões serão executados até 2018, e R$ 31
bilhões a partir de 2018.
Entre
as obras planejadas, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, destacou a
construção das hidrelétricas de Tapajós e Jatobá, ambas no Rio Tapajós. “Nosso
objetivo é fazer esses leilões até o final deste ano”, disse Braga.
De
acordo com o Ministério de Minas e Energia, entre 2001 e 2014 a geração
elétrica cresceu 67%, passando de 80 mil MW para 134 mil MW. Em 2014, foram
agregados mais 7,5 mil MW ao Sistema Interligado Nacional. Já na transmissão, o
crescimento foi 80% no mesmo período, passando de 70 mil quilômetros de linhas
para cerca de 125 mil, sendo que cerca de 9 mil quilômetros foram instalados no
ano passado.
A
energia eólica tem sido uma das prioridades do governo. Por meio do Banco
Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foram feitos
financiamentos para 291 parques eólicos entre 2005 e 2014, agregando mais 7,5
mil MW na capacidade instalada do país. Com isso, a expectativa é que em 2023
as usinas eólicas sejam responsáveis por 11,4% da produção elétrica do país – o
que representa uma potência instalada de 22,4 mil MW.
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