A Prefeitura de Mossoró tem um
gasto mensal de R$60 mil com o transporte de pacientes de outras cidades para
hospitais de Natal através de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU). A informação é da Secretaria Municipal de Saúde, Leodise Cruz.
Em A
ENTREVISTA dessa
semana, o diretor do Hospital Regional Tarcísio Maia, Jarbas Mariano, afirmou
que uma ambulância (UTI) foi comprada pelo Governo do Estado para realizar
especificamente este serviço.
“A
ambulância foi adquirida pelo Governo do Estado, é ambulância UTI, suporte
avançado, ela ficará ou no Tarcísio Maia ou no Samu, a gente está vendo qual o
melhor local para esse transporte”, afirma Jarbas Mariano.
O
veículo deve chegar nos próximos 15 dias, no entanto, segundo o diretor, ainda
há de ser resolvido a questão da equipe que vai trabalhar junto a ambulância, e
consequentemente, quem irá custear este serviço.
“A
ambulância precisa de médico, enfermeiro, técnico de enfermagem motorista e a
manutenção, e foi me perguntando se dentro da minha escala de plantão eu tinha
como ceder profissionais, no entanto, a resposta foi não, porque eu não tenho
médicos suficientes para liberar para viagens”, explicou o diretor do HRTM.
Como
uma resolução para este problema, Jarbas Mariano, sugeriu aos secretários de
saúde dos municípios da região, que estes municípios possam custear o serviço
da ambulância UTI.
“Eu
acho que os municípios que tem que entrarem com uma contrapartida, se a
ambulância vai ser para o transporte de pacientes do TM para Natal, nada mais
justo do que os municípios arcarem com essa despesa, tipo um consórcio”, afirma.
Segundo
o diretor do HRTM, napróxima quarta-feira (05), será realizada uma nova reunião
com os gestores da saúde intermunicipais, onde será discutido novamente o
assunto.
Em
contato com o diretor do SAMU, de Mossoró, Giuliano Carlos, relatou o prejuízo
para o município de Mossoró com o transporte de pacientes para Natal.
“O prejuízo é basicamente financeiro, porque a Prefeitura de Mossoró paga em torno de R$100 a 120 mil ao todo, pela realização desse transporte, pois não recebe repasse do Governo para isso”, afirma.
Segundo
ele, a questão é se agrava porque muitas vezes esse transporte é de pacientes
de outros municípios como Apodi, Areia Branca, Assu, Patu e Areia Branca.
Fonte:
Mossoró Hoje
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