Corpo de Ricardo foi encontrado dentro de uma mala em cova a 250 metros da casa onde ele morava |
Aura Mazda
repórter da Tribuna do Norte
repórter da Tribuna do Norte
Em meio a um capinzal e dentro de uma mala preta, estava enterrado corpo de Ricardo Neubauer, de 36 anos, natural do Paraná. Ele é a segunda vítima do pedreiro Geraldo José Amaro do Nascimento, 41 anos, que confessou ter matado Ricardo, conhecido como “Gaúcho”, após a vítima se negar a vender para ele a casa em que vivia, que custava R$ 30 mil. O imóvel fica ao lado da residência do pedreiro. Na semana passada, Geraldo também confessou ter matado a marretadas a dona de casa Normalice de Freitas Lourenço, 41 anos, segundo ele, à mando da filha da vítima.
Ricardo era vizinho de Geraldo e foi morto no fim de junho |
No início da tarde de ontem (5), o delegado Normando Feitosa,
titular da delegacia de Macaíba e responsável pelas investigações, relatou que
a Polícia Civil levou o pedreiro ao local indicado e desenterrou o corpo,
localizado em um capinzal há 250 metros de onde o suspeito e a vítima residiam.
“A mala com o cadáver dentro foi enterrada em um local próximo a casa da
vítima. Ele confessou ter tomado posse do terreno após a morte do Ricardo.
Geraldo estava vendendo todos os objetos da casa”, acrescentou Normando.
Segundo a polícia, após Geraldo confessar ter matado Normalice, foi levantada a suspeita de que ele também estava envolvido no desaparecimento do vizinho, que não era visto desde 29 de junho, data de seu assassinato. “Recebemos uma ligação anônima, atentando para o desaparecimento do vizinho dele. Primeiramente, ele negou, mas quando fomos questionar a esposa dele, em Ielmo Marinho, sobre a casa do vizinho, Geraldo confessou o crime”, explicou.
Segundo a polícia, após Geraldo confessar ter matado Normalice, foi levantada a suspeita de que ele também estava envolvido no desaparecimento do vizinho, que não era visto desde 29 de junho, data de seu assassinato. “Recebemos uma ligação anônima, atentando para o desaparecimento do vizinho dele. Primeiramente, ele negou, mas quando fomos questionar a esposa dele, em Ielmo Marinho, sobre a casa do vizinho, Geraldo confessou o crime”, explicou.
Em entrevista à reportagem da TRIBUNA DO NORTE, Geraldo
explicou como executou Ricardo e Normalice. Com uma voz calma e um olhar
sereno, ele contou que tinha uma boa relação com os dois, mas que a chance de
obter os bens das vítimas falou mais alto que a amizade. “Eu matei os dois de
surpresa. O Ricardo eu chamei para os fundos da minha casa, disse a ele que ia
mostrar algo. Depois tentei colocar dentro de uma mala, como não coube, aí
enrolei a mala em uma lona e amarrei com arame. Depois coloquei no carro de mão
e enterrei. A Normalice eu matei, amarrei os pés e mãos e depois cobri
com um lençol”, detalhou. Durante a entrevista, o suspeito não alterou o
tom de voz, nem demonstrou arrependimento.
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