Pereirão teve briga entre detentos |
Presos atearam fogo em pavilhão E do Pereirão |
Gabinete de Gestão Integrada (GGI) do Governo do estado se reuniu durante a madrugada desta terça (25) para discutir crise do sistema prisional |
O motim que ocorreu entre a noite de ontem e madrugada de
hoje (25) na Penitenciária Desembargador Francisco Pereira da Nóbrega, o
Pereirão, foi contido. De acordo com informações da Secretaria de Segurança
Pública, não houve mortos durante o segundo incidente registrado em menos de 12
horas e que desencadeou mais dois motins em outros presídios do estado. Não há
registro de fugas, mas há presos feridos e parte da estrutura do presídio foi
destruída. Agentes penitenciários e policiais militares realizam uma revista na
unidade desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira.
O segundo motim no Pereirão ocorreu em resposta à morte de
Fábio Júnior da Silva Patrício, de 21 anos, assassinado dentro do pavilhão B da
unidade prisional por detentos do pavilhão E, que pertencem a facção criminosa
rival. Durante a noite, por volta das 22h, presos dos pavilhões A, B e C
tentaram invadir o pavilhão E, onde estavam aproximadamente 70 presos da facção
responsável pela morte de Fábio Júnior. O clima ficou tenso na penitenciária.
Queimando colchões e destruindo
parte do telhado, os presos tomaram o controle da unidade e tentaram invadir o
pavilhão E. Segundo relatos de agentes que presenciaram a confusão, alguns
presos do pavilhão E subiram no telhado da unidade para fugir dos demais
detentos. A Polícia Militar e o Grupo de Operações Especiais (GOE) foram
acionados para controlar a situação, que não se resumiu a Caicó.
Em entrevista a TRIBUNA DO NORTE, o coronel Romualdo Borges
Farias, comandante da PM de Caicó, contou como está a situação de momento na
unidade. "Entramos por volta das 5h30. Dentro do presídio por enquanto a
situação é tranquila. Só tivemos aquela morte registrada na noite de ontem. Os
PMs e os agentes já estão realizando a revista da estrutura da unidade e dos
detentos", disse ele.
Ainda segundo o coronel, algumas armas artesanais - como facas, pore exemplo - foram encontradas em posse dos presos. Agentes penitenciários que atuam na unidade confirmaram que alguns presos também ficaram feridos durante o motim.
Além da PM e dos agentes penitenciários, o juiz criminal de Caicó, Juiz Luiz Cândido de Andrade Villaça, e o promotor Geraldo Rufino estão dentro do presídio para avaliar a situação da unidade.
Ainda segundo o coronel, algumas armas artesanais - como facas, pore exemplo - foram encontradas em posse dos presos. Agentes penitenciários que atuam na unidade confirmaram que alguns presos também ficaram feridos durante o motim.
Além da PM e dos agentes penitenciários, o juiz criminal de Caicó, Juiz Luiz Cândido de Andrade Villaça, e o promotor Geraldo Rufino estão dentro do presídio para avaliar a situação da unidade.
Durante a madrugada, membros do Gabinete de Gestão Integrada
(GGI) do Governo do RN se reuniram para discutir a crise do sistema
penitenciário. Através de uma rede social, o Gabinete Civil do estado afirmou
que a situação em todas as unidades prisionais está sendo monitorada. O juiz de
execuções penais de Natal, Henrique Baltazar e a secretária de segurança Kalina
Leite participaram do encontro.
Além da penitenciária no Seridó, presos de Mossoró (Penitenciária Agrícola Mário Negócio) e de Alcaçuz também iniciaram um motim em solidariedade aos comparsas que estavam se rebelando em Caicó. Contudo, situação se acalmou por volta das 2h30 e, às 4h, o controle por parte do Estado foi retomado em todas as unidades.
Segundo relatos extraoficiais, presos foram agredidos durante o segundo motim do Pereirão, mas não há a confirmação sobre a gravidade dos ferimentos. Além disso, grades foram arrancadas e parte da alvenaria destruída.
Além da penitenciária no Seridó, presos de Mossoró (Penitenciária Agrícola Mário Negócio) e de Alcaçuz também iniciaram um motim em solidariedade aos comparsas que estavam se rebelando em Caicó. Contudo, situação se acalmou por volta das 2h30 e, às 4h, o controle por parte do Estado foi retomado em todas as unidades.
Segundo relatos extraoficiais, presos foram agredidos durante o segundo motim do Pereirão, mas não há a confirmação sobre a gravidade dos ferimentos. Além disso, grades foram arrancadas e parte da alvenaria destruída.
Fonte:
Tribuna do Norte
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