O Rio Grande do Norte subiu de 136 para 154 casos de microcefalia,
que tem transmissão possivelmente associada ao Zika Vírus. O
número de casos suspeitos subiu 13, 23% entre os dias 12 e 19 deste mês.
Mossoró registrou 13 casos da doença, segundo a Vigilância Sanitária
Municipal.
De acordo com levantamento divulgado ontem pelo Ministério da
Saúde, desde a última semana, o país registrou 50 casos da doença por dia. Um
aumento de 2.041 para 2.782 casos suspeitos.
A situação chegou ao ponto de o Ministério da Saúde mudar as
regras em relação a doação de sangue, por conta de um caso suspeito de
transmissão da doença.
No balanço de ontem, o MS não revelou o número de casos
confirmados. O motivo seria a dificuldade na identificação da doença nos
Estados.
Os casos ocorreram em 618 municípios em 19 estados, mais o
Distrito Federal. Pernambuco ainda tem o maior número de casos: 1.031. Depois,
vem a Paraíba, com 429, Bahia, com 271, Rio Grande do Norte, com 154, Sergipe,
com 136 e Ceará, com 127. N Região Sudeste, o Rio de Janeiro tem o maior número
de casos, 82. E no Centro-Oeste, Mato Grosso, com 78.
O governo estabeleceu uma meta de, até 31 de janeiro, visitar
todas as casas do país em busca de focos do mosquito Aedes aegypti, que
transmite o zika vírus, causador da microcefalia. Isso vai ser feito por 300
mil agentes de saúde e por homens do Exército – 700 destes vão atuar em Mossoró,
Natal e Parnamirim, no RN.
Doação de sangue
Na triagem de doadores, os laboratórios vão reforçar perguntas
sobre a ocorrência, nos últimos 30 dias, de febre, dores articulares e
musculares, manchas no corpo, diarreia e vômito.
Quem foi infectado pelo zika fica impedido de doar sangue nos 30
dias depois da recuperação completa.
Quem apresentar os sintomas do zika sete dias depois da doação
deve avisar o laboratório.
E os hemocentros deverão acompanhar os receptores duas semanas
depois da doação.
Com informações do Tribuna do
Norte e Bom dia Brasil via Mossoró Hoje
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