Pelo WhatsApp, preso diz temer invasão de facção rival (Foto: Anderson Barbosa/G1) |
Anderson
Barbosa Do G1 RN
Detentos custodiados no Presídio
Rogério Coutinho Madruga estão com medo de serem mortos por presos da
Penitenciária de Alcaçuz. As unidades ficam em Nísia Floresta, município da
Grande Natal, e são separadas apenas por uma cerca de arame. Pedidos de socorro
estão sendo enviados às redes sociais por meio de aparelhos celulares
conectados à internet. A direção do presídio reforçou a segurança.
Pelo aplicativo WhatsApp, o G1 conversou com dois presos. Um deles
disse que "as ameaças de invasão estão se agravando", que "o
Estado precisa fazer alguma coisa" e que "a qualquer momento pode
acontecer uma carnificina".
"Nós, presos, estamos passando por uma
calamidade na segurança pública. O Estado não está nem aí para nós",
escreveu um dos presos. "Estamos com medo. E estamos correndo risco de
vida. Queremos segurança. Queremos que o Estado tome conta dos presos que
pertencem à Justiça do RN", disse outro.
Ivo Freire, diretor do Presídio Rogério
Coutinho Madruga, admitiu estar preocupado com a situação. Contudo, ele
garantiu que providências já foram tomadas para evitar que ocorra um massacre.
"Até pela proximidade das duas unidades, o risco de uma invasão existe.
Porém, a segurança do presídio foi reforçada com novos agentes penitenciários e
policiais militares do Batalhão de Choque estão de prontidão na área externa
prontos para intervir caso haja necessidade. Estamos bem
guarnecidos", acrescentou.
Rebelião e
destruição
Presos de Alcaçuz se rebelaram no sábado (28). Grades foram arrancadas e paredes derrubadas em três pavilhões da unidade. De acordo com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), o quebra-quebra aconteceu porque a visita social prevista para a manhã havia sido suspensa em razão de um túnel encontrado. Os presos também teriam ficado insatisfeitos com a retirada de alguns aparelhos das celas, como TVs.
Presos de Alcaçuz se rebelaram no sábado (28). Grades foram arrancadas e paredes derrubadas em três pavilhões da unidade. De acordo com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), o quebra-quebra aconteceu porque a visita social prevista para a manhã havia sido suspensa em razão de um túnel encontrado. Os presos também teriam ficado insatisfeitos com a retirada de alguns aparelhos das celas, como TVs.
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