Do G1 RN
O campus central do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) começou a
produzir energia solar. Os geradores fotovoltaicos, que totalizam 825 painéis
solares, foram instalados sobre o teto dos blocos das salas de aula. Os campi
de Canguaretama, São Paulo do Potengi, Ceará-Mirim, Currais Novos, Parelhas e
São Gonçalo do Amarante já possuem usina de energia solar, além da reitoria do
instituto. O campus central fica na Zona Sul de Natal.
Estima-se que a energia gerada suprirá cerca de 11% do consumo, o
que representa uma economia de R$ 116,3 mil anual para o campus, como também
uma redução de 28 toneladas na emissão de dióxido de carbono por ano.
De acordo com Franclin Róbias, engenheiro eletricista do IFRN, a
energia gerada atenderá os condicionadores de ar dos blocos de aulas e o Data
Center do Instituto. A energia restante será distribuída para as demais cargas
elétricas ou irá para a rede de distribuição da Companhia de Energética do Rio
Grande do Norte (Cosern). Neste caso, o medidor da subestação registrará a
energia fornecida para a rede externa e será descontada na fatura, gerando mais
uma economia.
“O projeto, além der gerar economia e ser exemplo do uso de
energia limpa, vai proporcionar aos alunos e professores o acompanhamento do
seu funcionamento - inicialmente os do curso de Eletrotécnica, futuramente de Engenharia
de Energia e de Informática”, observa Francisco Antonio de Pontes, diretor de
Administração do campus. “Nossa meta é ampliar a produção e nos próximos quatro
anos chegar a 50% da energia consumida no campus”.
Os planos são que, em breve, os campi de Pau dos Ferros e Lajes
também passem a contar com suas usinas. O instituto foi a primeira instituição
pública brasileira a usar micro e minigeradores conectados à rede de
distribuição de energia elétrica, conforme Resolução Normativa 482/ANEEL.
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