quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

PRESÍDIO DE MOSSORÓ SOFREU AS PERDAS MAIS VIOLENTAS DO BRASIL


Andrey Ricardo / Da Redação
Os dois casos mais graves envolvendo membros do Sistema Penitenciário Federal (SPF) ocorreram no Rio Grande do Norte. Na terça-feira passada um agente penitenciário federal foi assassinado e o crime ainda está envolto de mistério. Em julho de 2011, outro agente penitenciário foi morto (esta, no entanto, ocorreu em uma operação da Polícia Militar, em Campo Grande).
A presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários Federais em Mato Grosso do Sul (SINAPF-MS), Cíntia Assumpção, lamentou as duas mortes e disse que esses dois foram os casos mais graves do SPF, que foi inaugurado no Brasil em 2006, a partir do presídio federal de Catanduvas (PR).
“Os dois casos mais graves de violência contra agentes foram no Rio Grande do Norte, lamentavelmente. Essa é a nossa maior consternação em relação aos colegas aí do RN, devido a esse problema que já havia se repetido”, destacou Cíntia, falando em nome dos servidores de todas as unidades do Brasil.
Cíntia aproveitou para lembrar as dificuldades enfrentadas pela categoria, diante dos riscos que estão expostos diariamente. Os agentes penitenciários federais são responsáveis pela custódia dos criminosos mais perigosos do Brasil, como o narcotraficante Luís Fernando da Costa, o “Fernandinho Beira-Mar”, que passou um período recolhido em Mossoró e recentemente foi transferido para a unidade de Porto Velho (RO).
“É com profundo pesar que recebemos essa notícia. Nos solidarizamos com a perda dos colegas de trabalho, da família. É um reflexo do quão perigosa é a nossa profissão”.
A OUTRA MORTE
Ocorreu em julho de 2011, quando o agente Iverildo Antônio da Silva, que tinha 37, foi morto por uma equipe da Polícia Militar, em Campo Grande. A PM foi acionada por causa do som do carro do agente. Armados, militares e o agente iniciaram uma discussão que acabou em morte.
Jornal de Fato

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