domingo, 31 de maio de 2009

O corpo do agricultor ANTÔNIO SILVESTRE DA SILVA, 53 anos de idade, que morreu vítima de afogamento numa barragem localizada no sítio trapiá, município de Janduís, na última quinta-feira, 28/05, só foi resgatado nesta sexta-feira, 29/05 pelo Corpo de Bombeiros.
O corpo foi removido para o ITEP de Mossoró onde foi necropsiado e liberado para sepultamento que ocorreu na deste sabádo na cidade de Janduís.
FONTE:
PATU NEWS
NOTA DO BLOG:
Aqui deixo meus votos de sentimentos a toda família

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Homenagem da Cia. Ciranduís. Aurino Santos

Em 29 de maio de 2003, a cidade de Janduís ficava órfã do poeta, músico, cantor e compositor Aurino Santos, ou Fernando Santos como gostava de ser chamado. Aurino que era irreverente em seu modo de pensar, agir e principalmente de ver as coisas com olhar diferente.Nos grupos onde passou, deixou grandes marcas de alegria e perseverança. Ao lado de Marcos Lima, Rômulo Gurgel, Josivan Rhuann, Ray Lima, Bosco Gurgel, Leandro Tomé, Carlos Lopes e tantos outros, fez do verso a rima e a alegria de viver.Aurino, foi vítima de uma infecção generalizada causada por um de seus principais órgãos vitais, pegando toda Janduís de surpresa e todos que lhes queria bem.Seis anos se passaram e as coisas continuam com algumas alterações do que pensava e alarmava o poeta. Sujos de lama querendo melar os outros, briga por poderes, maioria faminta e minoria privilegiada. Algo mudou, às vezes o melhor é o pior.
Homenagem da Cia. Ciranduís.

O dia de quinta-feira, 28/05, foi marcado por um afogamento na cidade de Janduís, onde um senhor morreu vítima de afogamento no açúde trapiá e o roubo (assalto) de uma moto na cidade de Almino Afonso.
fonte: patu news

quinta-feira, 28 de maio de 2009


FOTOS DE RESERVÁTORIOS DE ÁGUA DE JANDUIS

BARRAGEM DE DOUTOR WILLIAM JANDUIS-RN



AÇUDE CANGAIRA, JANDUIS-MESSIAS TARGINO-RN


AÇUDE DO LIVRAMENTO JANDUIS-RN

AÇUDE DO LIVRAMENTO JANDUIS-RN



RIO ADIQUIÃO





CHUVAS EM 2009 JÁ SUPERAM ÍNDICES REGISTRADOS EM TODO O ANO DE 2008
A Emater Janduís divulgou dados importantes sobre o registro das chuvas no município de Janduís. Os números indicam que até o dia 25 de maio de 2009 já choveu mais do que todo o ano de 2008.Vejam a comparação: em 2008 foram registrados 966,30 milímetros de chuva, entre os meses de Janeiro e Dezembro.Em 2009, somente até o dia 25 de maio, esse índice já chega aos 1.027,90 milímetros.De acordo com Edmilson José, da Emater Janduís, O inverno em Janduís já passou à média do Semi-árido que é de 600mm anuais e consequentemente está sendo maior do que o ano de 2008. Ele alerta que apesar de ser um número positivo, o aumento das chuvas vem prejudicando as estradas, o deslocamento das pessoas que residem na zona rural e a própria produção agrícola local.
MATERIAL EXTRAÍDO DO JANDUIS ONLINE

segunda-feira, 25 de maio de 2009

COMUNIDADE CATÓLICA SE DESPEDE DO PADRE JOSEMAR




A missa desse domingo, 24, foi marcada pela despedida do Padre Josemar Joaquim de Lima que volta a sua cidade natal, Camajaribe, no estado do Pernambuco.
Na celebração, lembranças, homenagens e uma certeza: o reencontro com a comunidade na Festa da Padroeira Santa Teresinha no mês de outubro, que o padre já confirmou presença.
Durante três anos, Padre Josemar ficou à frente da Igreja de Santa Teresinha. Um período marcado por grandes conquistas para o catolicismo local.
Dentre as conquistas, a construção da Igreja São Bento que vem sendo importante para a renovação da fé católica em Janduís. Padre Josemar agradeceu o apoio da Prefeitura para a realização desse sonho.
O carisma de Padre Josemar vai ficar na lembrança dos janduienses e, apesar da tristeza da despedida, ficaram as mensagens de otimismo, desejando êxito no seu retorno à Camajaribe.

fonte:
janduis online

sábado, 23 de maio de 2009

Justiça proíbe Maísa de participar de Programa Silvio Santos

A menina Maisa Silva, de 7 anos, está proibida pela Justiça de participar do Programa Silvio Santos, a partir deste domingo. O alvará que permite que a garota trabalhe na televisão foi cassado nesta sexta-feira pela juíza auxiliar de Osasco Ana Helena Rodrigues Mellim, que aceitou o pedido feito pela promotora estadual da Infância e da Juventude de Osasco, Susana Müller. A promotora usou o argumento de que Maisa era submetida a situações impróprias, que ferem o Estatuto da Criança e do Adolescente. Ela também ressaltou que a participação da garota não observa o direito à liberdade e o respeito à dignidade do ser humano em desenvolvimento. Com relação ao Sábado Animado, a Justiça ainda não se manifestou.Em dois programas, a garota reclamou de como estava sendo tratada pelo apresentador Silvio Santos e chegou a chorar no ar. Os episódios fizeram o Ministério Público Federal exigir do SBT explicações sobre os fatos e ameaçavam mudar a classificação indicativa do programa.
fonte:
"Território Sertão do Apodi: Nas Pegadas de Lampião" visa potencializar o turismo em 17 municípios do Estado
Quase um século se passou desde a extinção do cangaço, no entanto, as histórias do movimento genuinamente nordestino ainda polemizam, encantam e intrigam pessoas de todo o País. O interesse em redescobrir fatos desse conto da vida real motivou pesquisadores desenvolverem o projeto "Território Sertão do Apodi - Nas Pegadas de Lampião".
A cerimônia de lançamento do projeto foi realizada na Casa de Cultura de Apodi, ao som do típico forró pé-de-serra. A solenidade contou com a presença de dirigentes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte (Sebrae-RN), de artistas potiguares e autoridades políticas do Estado.
O evento teve o ator Marcos Palmeira como mestre de cerimônias, que em seu discurso, ressaltou a importância do projeto para o desenvolvimento da região. "Esse projeto é um reconhecimento pela história de uma importante personalidade brasileira. Não cabe julgar se Lampião foi herói ou bandido. O fato é que o cangaço, em especial na figura de Lampião, tem um forte apelo cultural e histórico para os nordestinos. Por isso é fundamental esse projeto para resgatar a história da região e criar uma identidade cultural", destaca.
Mais do que um resgate histórico, o projeto "Território Sertão do Apodi - Nas Pegadas de Lampião" tem como meta fazer o cangaço virar negócio nas 17 cidades, onde será desenvolvido. A gestora da Agência Cultural do Sebrae, Cátia Lopes, esclarece que a partir do estudo das características da região, a proposta é potencializar atividades e os pontos turísticos já existentes, mas ainda pouco conhecidos pela população.
O projeto abrangerá os municípios de Apodi, Felipe Guerra, Governador Dix-sept Rosado, Paraú, Patu, Rodolfo Fernandes, Umarizal, Caraúbas, Augusto Severo, Itaú, Janduís, Messias Targino, Olho D'água do Borges, Rafael Godeiro, Severiano Melo, Triunfo Potiguar e Upanema. Sendo que as ações serão realizadas inicialmente nas oito primeiras cidades citadas.
Desde setembro do ano passado, as ações preparatórias do projeto já estão sendo desenvolvidas. Equipes técnicas do Sebrae fizeram um levantamento, onde foram identificados os bens materiais e imateriais de cada município participante. "O objetivo é destacar as potencialidades turístico-culturais nos municípios que serviram de rota de passagem para o bando de Lampião. E assim, incentivar o turismo e desenvolver a economia da região", enfatiza o diretor-superintendente do Sebrae, Zeca Melo.
Durante o trabalho, foi feito o levantamento de mais de 800 edificações históricas nos municípios. "Estudamos todas as possibilidade de exploração turística de monumentos históricos, inclusive se quisermos tombar alguma dessas edificações", diz Cátia Lopes. Além disso, os meses de pesquisa resultaram em um acervo com mais de 240 fotografias, onde 55 foram expostas na cerimônia de lançamento.
O projeto será desenvolvido até dezembro de 2010. Ao longo desse período serão realizadas palestras e workshops sobre turismo sustentável, cultura e desenvolvimento, marketing e empreendedorismo nos referidos municípios.
As atividades contam ainda com 50 oficinas técnicas na área de cultura e turismo, como xilogravura, artesanato, gastronomia territorial, produção de instrumentos musicais, fitocosméticos, entre outros. "A ideia é promover ações para contribuir para o desenvolvimento econômico de cada município", reforça Cátia Lopes.
Todas as atividades que serão desenvolvidas no decorrer do projeto, bem como cronogramas de ações estão disponíveis no site www.sertaodoapodi.com.br.
O projeto "Território Sertão do Apodi - Nas Pegadas de Lampião" conta com o apoio do Sebrae/RN, em parceria com o governo do Estado. A iniciativa conta com a parceria do Programa Territórios da Cidadania, do Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, Governo do Rio Grande do Norte e prefeituras.
ADRIANA MORAIS
jonal o Mossoroense

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Estudante Paulo César Almeida De Oliveira um verdadeiro artista.

Desde criança sempre foi espirado na arte de desenha, hoje com seus 15 anos de idade já mostra um grande trabalho com seus desenhos.



homem sertanejo



Homenagem de Paulo césar e Abílio a Escola Aluizio Gurgel



paisagem





Dedicação



paisagem

Estudante Paulo Cesar Almeida De Oliveira
Nota Do Blog:

MEUS PARABÉNS MUITOS SUCESSOS!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

FÓRUM DA COMARCA ESTÁ QUASE PRONTO
Com poucos detalhes para serem concluídos, o novo Fórum da Comarca de Janduís, no Médio Oeste potiguar, está praticamente concluído. A nova sede do Poder Judiciário janduiense tem uma arquitetatura moderna e mais funcional, seguindo o padrão arquitônico de outros Fóruns construídos no Estado.
A obra deverá ser entregue à comunidade muito em breve, em solenidade cuja data será anunciada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte (TJE-RN), desembargador Rafael Godeiro Sobrinho.
Segundo o juiz da Comarca, Edino Jales de Almeida Júnior, o novo Fórum terá uma sala destinada aos advogados e defensores públicos, muito embora seja realidade que os serviços da Defensoria Pública do Estado potiguar não chegam a essas terras, apesar do esforço e da competência do seu Defensor Público Geral, advogado e professor universitário Paulo Afonso Linhares.
fonte: blog

sábado, 16 de maio de 2009



DEFESA CIVIL ALERTA PARA POSSÍVEIS TEMPORAIS EM 18 ESTADOS
O fim de semana será chuvoso em 18 Estados brasileiros, alertou a Sedec (Secretaria Nacional de Defesa Civil), do Ministério da Integração Nacional. O alerta foi enviado nesta sexta-feira às defesas civis dos Estados de Minas, Espírito Santo, Amazonas, Acre, Rondônia, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Mato Grosso e Goiás.
Entre hoje e o domingo (17), áreas de instabilidade tropicais voltam a se intensificar sobre o Norte do país, causando chuvas de intensidade forte sobre o Amazonas, o Acre, Rondônia, e grande parte do Pará e do Tocantins.
O mesmo ocorre no Nordeste, onde há previsão de temporais na Bahia, em Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão.
Em todos os Estados, as chuvas podem vir acompanhadas de rajadas de vento forte e descargas elétricas. Em algumas áreas isoladas, não está descartada a possibilidade de ocorrer queda de granizo.
O órgão recomenda que a população evite áreas de alagamento e regiões de encostas e morros, já que as chuvas aumentam os riscos de deslizamentos. Também alerta para que a população evite trafegar por áreas com pouca ou nenhuma proteção contra raios e ventos fortes.

Fonte: Portal UOL

quarta-feira, 13 de maio de 2009

RN Tem 10% dos municípios em estado de Emergência
O Gabinete de Emergência instalado pelo Governo do Estado na vice-governadoria confirma que pelo menos 10% dos municipios potiguares encontram-se em Estado de emergência em função das chuvas. Até hoje, 16 municípios decretaram estado de emergência: Angicos, Alto do Rodrigues, Apodi, Baraúnas, Assú, Campo Grande, Carnaubais, Gov. Dix-Sept Rosado, Ipanguaçu, Mossoró, Upanema, Pendências, Porto do Mangue, Pedra Grande, São Rafael e Tibau.Os dados do Gabinete apontam ainda que no total 45.308 pessoas foram prejudicadas pelas chuvas. 4.337 pessoas já foram deslocadas de suas casas ou desalojadas por conta das chuvas e outras 2.038 estão desabrigadas. O Governo do Estado está alojando as vítimas em abrigos temporários e distribuindo cestas básicas e medicamentos nas regiões do Vale do Açu e Apodi, através do grupo de trabalho, que reúne Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, DER e Secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas)
FONTE : BLOG GIRO PELO ESTADO

terça-feira, 12 de maio de 2009

AÇUDE CANGAÍRA ATINGE "SANGRIA"

O período de chuvas continua a produzir alegria e grandes espetáculos no sertão nordestino. Agora, o açude que atingiu o seu nível máximo e está transbordando é o da Fazenda Cangaíra, de mesmo nome, localizado na zona rural entre os Municípios de Messias Targino e Janduís.

O Açude Cangaíra, de propriedade do agropecuarista Paulo de Freitas Targino e da ex-prefeita messiense Maria do Socorro Ferreira Targino, está entre os maiores reservatórios particulares do Nordeste, assim entendidos aqueles que não são administrados pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) ou pelas secretarias estaduais competentes para cuidar das riquezas hídricas de cada Estado (no caso do Rio Grande do Norte, a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos é a responsável pelo assunto).
A "sangria" teve início por volta das 4 horas da manhã deste dia 11 de maio. Junto com os primeiros raios do sol, os moradores da Fazenda Cangaíra receberam essa boa notícia.
Há muito tempo o Açude Cangaíra é a principal área de lazer e entretenimento de grande parte da população de Messias Targino, que vai ao local praticamente todos os domingos, para banhos e confrarias familiares e entre amigos. O reservatório, por sinal, não é o único ponto de beleza nas terras da Fazenda Cangaíra: a geografia do local, a sua vegetação e os muitos mocós que passeiam livremente pelas cercas de pedra e lajedos próximos ao açude fazem da Fazenda Cangaíra um lugar diferenciado, imensamente belo.
Junte-se a isso tudo o elemento humano da boa acolhida por parte de Paulo, Socorro e todos os seus filhos, uma marca de família que, segundo dizem, existe desde os tempos do patriarca Messias Targino da Cruz.

fonte: blog omessiense


domingo, 10 de maio de 2009

FELIZ DIAS DAS MÃES
Mamãe, hoje a alegria me contagiou de uma forma pura e verdadeira que somente sentimos quando estamos muito emocionados.E a emoção que estou sentindo hoje é tão grande que nem tenho palavras para expressar o tamanho desse amor que sinto por você mãezinha.Sua alegria, seus conselhos, sua face serena e amorosa me estremecem de tanto carinho e amor por ter você do meu lado e na minha vida em todos os momentos.Mãe, eu quero demonstrar a você todos os meus sentimentosde forma mais humilde e simples que existe, dizendo que eu te amo muito mãe.Que o Senhor seja sempre o seu protetor e eu quero agradecer a Deus por ter você, essa pessoa boa e maravilhosa que sempre foi e é.Meu desejo é te dar o bem maior existente, pois você é merecedora de tudo isso que você seja muito feliz mãe.
NOTA DO BLOG:
PARABÉNS PARA TODAS AS MÃES DO MUNDO TODO

terça-feira, 5 de maio de 2009


BR 110 É PAUTA DE AUDIÊNCIA ENTRE PREFEITOS E MINISTRO DOS TRANSPORTES


Deputada Federal Fátima Bezerra (PT) idealizou reunião em Brasília para discutir "Estrada do Sal"


A deputada Fátima Bezerra (PT) tem audiência nesta quarta-feira, 6, às 15h, com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, para falar da recuperação da BR 110, que liga o Rio Grande do Norte ao Ceará. Foram convidados para a audiência os prefeitos de Janduís, Salomão Gurgel, Messias Targino, Shirley Targino, de Upanema, Maria Estela e de Campo Grande, Francisco das Chagas.
A BR 110 é uma das mais importantes do Nordeste. Começa no Rio Grande do Norte, passa pelos estados da Paraíba, Pernambuco e Bahia.

Material estrairdo do janduis online

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Bruno elogia o capitão do Flamengo

Bruno diz: ‘O título é para o Fábio Luciano’


Goleiro reforça a importância do zagueiro, que está prestes a deixar o futebol, para a conquista do tricampeonato rubro-negro


Herói em dose dupla no quinto tricampeonato estadual da história do Flamengo, Bruno fugiu do clichê habitual e não teve medo de apontar a conquista de 2009 como a mais especial da trilogia rubro-negra em gramados cariocas. Após defender dois pênaltis na série decisiva contra o Botafogo, neste domingo, no Maracanã, o goleiro dedicou sua atuação a um companheiro, ou ex-companheiro, de acordo com o que for revelado nesta segunda-feira: o capitão Fábio Luciano

O título de 2007 foi importante, mas agora foi muito mais por estarmos a um passo de perder um grande líder. Faço um pedido a todos para que conversem e quero muito que o Fábio Luciano continue a jogar. Não só por ser o capitão e por tudo que fez no futebol, mas pela pessoa que é. É um ótimo ser humano e todos nós temos um carinho especial por ele. Esse título é para o Fábio Luciano. Sem fazer rodeios, o goleiro não ficou em cima do muro também ao apontar qual defesa foi a mais difícil na grande final. E engana-se quem acha que o caráter decisivo colocou os pênaltis de Juninho e Leandro Guerreiro na lista. Para Bruno, a penalidade cobrada por Victor Simões, no início do segundo tempo, foi a mais complicada. - A do Victor Simões foi a mais difícil. Ele bateu bem o pênalti e tive a oportunidade de acertar o canto e pegar. Foi bem difícil. Com uma vitória por 4 a 2 no pênaltis, após empate por 2 a 2 no tempo normal, o Flamengo despachou o Botafogo e conquistou, no Maracanã, o quinto tri estadual de sua história

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Trotski
Marx


Bakunin

Mártires de Chicago: Parsons, Engel, Spies e Fischer foram enforcados, Lingg (ao centro) suicidou-se na prisão.







Manifestações do Primeiro de Maio de 1886








1º de Maio – Dia Mundial do Trabalho
“A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada de trabalho, mais também pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.” – Perseu Abramo

O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.

Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.

Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.

Chicago, maio de 1886


O retrocesso vivido nestes primórdios do século XXI remete-nos diretamente aos piores momentos dos primórdios do Modo de Produção Capitalista, quando ainda eram comuns práticas ainda mais selvagens. Não apenas se buscava a extração da mais-valia, através de baixos salários, mas até mesmo a saúde física e mental dos trabalhadores estava comprometida por jornadas que se estendiam até 17 horas diárias, prática comum nas indústrias da Europa e dos Estados Unidos no final do século XVIII e durante o século XIX. Férias, descanso semanal e aposentadoria não existiam. Para se protegerem em momentos difíceis, os trabalhadores inventavam vários tipos de organização – como as caixas de auxílio mútuo, precursoras dos primeiros sindicatos.

Com as primeiras organizações, surgiram também as campanhas e mobilizações reivindicando maiores salários e redução da jornada de trabalho. Greves, nem sempre pacíficas, explodiam por todo o mundo industrializado. Chicago, um dos principais pólos industriais norte-americanos, também era um dos grandes centros sindicais. Duas importantes organizações lideravam os trabalhadores e dirigiam as manifestações em todo o país: a AFL (Federação Americana de Trabalho) e a Knights of Labor (Cavaleiros do Trabalho). As organizações, sindicatos e associações que surgiam eram formadas principalmente por trabalhadores de tendências políticas socialistas, anarquistas e social-democratas. Em 1886, Chicago foi palco de uma intensa greve operária. À época, Chicago não era apenas o centro da máfia e do crime organizado era também o centro do anarquismo na América do Norte, com importantes jornais operários como o Arbeiter Zeitung e o Verboten, dirigidos respectivamente por August Spies e Michel Schwab.

Como já se tornou praxe, os jornais patronais chamavam os líderes operários de cafajestes, preguiçosos e canalhas que buscavam criar desordens. Uma passeata pacífica, composta de trabalhadores, desempregados e familiares silenciou momentaneamente tais críticas, embora com resultados trágicos no pequeno prazo. No alto dos edifícios e nas esquinas estava posicionada a repressão policial. A manifestação terminou com um ardente comício.
No dia 3, a greve continuava em muitos estabelecimentos. Diante da fábrica McCormick Harvester, a policia disparou contra um grupo de operários, matando seis, deixando 50 feridos e centenas presos, Spies convocou os trabalhadores para uma concentração na tarde do dia 4. O ambiente era de revolta apesar dos líderes pedirem calma.

Os oradores se revesavam; Spies, Parsons e Sam Fieldem, pediram a união e a continuidade do movimento. No final da manifestação um grupo de 180 policiais atacou os manifestantes, espancando-os e pisoteando-os. Uma bomba estourou no meio dos guardas, uns 60 foram feridos e vários morreram. Reforços chegaram e começaram a atirar em todas as direções. Centenas de pessoas de todas as idades morreram.
No dia 11 de novembro, Spies, Engel, Fischer e Parsons foram levados para o pátio da prisão e executados. Lingg não estava entre eles, pois suicidou-se. Seis anos depois, o governo de Illinois, pressionado pelas ondas de protesto contra a iniqüidade do processo, anulou a sentença e libertou os três sobreviventes.
Em 1888 quando a AFL realizou o seu congresso, surgiu a proposta para realizar nova greve geral em 1º de maio de 1890, a fim de se estender a jornada de 8 horas às zonas que ainda não haviam conquistado.
No centenário do início da Revolução Francesa, em 14 de julho de 1889, reuniu-se em Paris um congresso operário marxista. Os delegados representavam três milhões de trabalhadores. Esse congresso marca a fundação da Segunda Internacional. Nele Herr Marx expulsou os anarquistas, cortou o braço esquerdo do movimento operário num momento em que a concordância entre todos os socialistas, comunistas e anarquistas residia na meta: chegada a uma sociedade sem classes, sem exploração, justa, fraterna e feliz. Os meios a empregar-se para atingir aquele objetivo constituíam os principais pontos de discordância: Herr Marx, com toda a sua genialidade incontestável, levou adiante a tese de que somente através de uma “Ditadura do Proletariado” se poderia ter os meios necessários à abolição da sociedade de classes, da exploração do homem pelo homem. Mikhail Bakunin, radical libertário, contrapondo-se a Marx, criou a nova máxima: “Não se chega à Luz através das Trevas.” Segundo o Anarquista russo, deve-se buscar uma sociedade feliz, sem classes, sem exploração e sem “ditadura” intermediária de espécie alguma! A tendência majoritária do Congresso ficou em torno de Herr Marx e os Anarquistas foram, vale repetir, expulsos. Muitos têm apontado nesta ruptura de 1890 os motivos do fracasso do socialismo dito “real”: enfatizou-se mais do que o necessário a questão da “ditadura” e o “proletariado” acabou esquecido. A própria China de hoje (2004) é disso exemplo: uma pequenina casta de empresários lidera ditatorialmente uma nação equalizada à força aproximando perigosamente aquela tendência do neoliberalismo...
Fechando este parêntese que já vai longo, voltemos à reunião do Congresso Operário de 1890: na hora da votar as resoluções, o belga Raymond Lavigne encaminhou uma proposta de organizar uma grande manifestação internacional, ao mesmo tempo, com data fixa, em todas os países e cidades pela redução da jornada de trabalho para 8 horas e aplicação de outras resoluções do Congresso Internacional. Como nos Estados Unidos já havia sido marcada para o dia 1º de maio de 1890 uma manifestação similar, manteve-se o dia para todos os países.
No segundo Congresso da Segunda Internacional em Bruxelas, de 16 a 23 de setembro de 1891, foi feito um balanço do movimento de 1890 e no final desse encontro foi aprovada a resolução histórica: tornar o 1º de maio como "um dia de festa dos trabalhadores de todos os países, durante o qual os trabalhadores devem manifestar os objetivos comuns de suas reivindicações, bem como sua solidariedade".
Como vemos, a greve de 1º de maio de 1886 em Chicago, nos Estados Unidos, não foi um fato histórico isolado na luta dos trabalhadores, ela representou o desenrolar de um longo processo de luta em várias partes do mundo que, já no século XIX, acumulavam várias experiências no campo do enfrentamento entre o capital (trabalho morto apropriado por poucos) versus trabalho (seres humanos vivos, que amam, desejam, constroem e sonham!).
O incipiente movimento operário que nascera com a revolução industrial, começava a atentar para a importância da internacionalização da luta dos trabalhadores. O próprio massacre ao movimento grevista de Chicago não foi o primeiro, mas passou a simbolizar a luta pela igualdade, pelo fim da exploração e das injustiças.
Muitos foram os que tombaram na luta por mundo melhor, do massacre de Chicago aos dias de hoje, um longo caminho de lutas históricas foi percorrido. Os tempos atuais são difíceis para os trabalhadores, a nova revolução tecnológica criou uma instabilidade maior, jornadas mais longas com salários mais baixos, cresceu o número de seres humanos capazes de trabalhar, porém para a nova ordem eles são descartáveis. Essa é a modernidade neoliberal, a realidade do século que iniciamos, a distância parece pequena em comparação com a infância do capitalismo, parecemos muito mais próximos dela do que da pseudo racionalidade neoliberal, que muitos ideólogos querem fazer crer.
A realidade nos mostra a face cruel do capital, a produção capitalista continua a fazer apelo ao trabalho infantil, somente na Ásia, seriam 146 milhões nas fábricas, e segundo as Nações Unidas, um milhão de crianças são lançadas no comércio sexual a cada ano!
A situação da classe trabalhadora não é fácil; nesse período houve avanços, mas a nova revolução tecnológica do final do século XX trouxe à tona novamente questões que pareciam adormecidas. Tal qual no final do século XIX, a redução da jornada de trabalho é a principal bandeira do movimento sindical brasileiro; na outra ponta uma sucessão de governos neoliberais (Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso e Lula da Silva) fazem o inimaginável pela supressão de direitos trabalhistas conquistados a duras penas ao longo dos anos (13º salário, direito a férias remuneradas, multa de 40% por rompimento de contrato de trabalho, Licença Maternidade, etc.) ampliando as dificuldades ao trabalho, principalmente face a uma crise de desemprego crescente, e simplificando cada vez mais a vida da camada patronal. Neste sentido, naturalmente, a reflexão das lutas históricas passadas torna-se essencialmente importante, como aprendizagem para as lutas atuais.







A repressão foi aumentando num crescendo sem fim: decretou-se “Estado de Sítio” e proibição de sair às ruas. Milhares de trabalhadores foram presos, muitas sedes de sindicatos incendiadas, criminosos e gângsters pagos pelos patrões invadiram casas de trabalhadores, espancando-os e destruindo seus pertences








A justiça burguesa levou a julgamento os líderes do movimento, August Spies, Sam Fieldem, Oscar Neeb, Adolph Fischer, Michel Shwab, Louis Lingg e Georg Engel. O julgamento começou dia 21 de junho e desenrolou-se rapidamente. Provas e testemunhas foram inventadas. A sentença foi lida dia 9 de outubro, no qual Parsons, Engel, Fischer, Lingg, Spies foram condenados à morte na forca; Fieldem e Schwab, à prisão perpétua e Neeb a quinze anos de prisão.








Spies fez a sua última defesa:








"Se com o nosso enforcamento vocês pensam em destruir o movimento operário - este movimento de milhões de seres humilhados, que sofrem na pobreza e na miséria, esperam a redenção – se esta é sua opinião, enforquem-nos. Aqui terão apagado uma faísca, mas lá e acolá, atrás e na frente de vocês, em todas as partes, as chamas crescerão. É um fogo subterrâneo e vocês não poderão apagá-lo!"








Parsons também fez um discurso:








"Arrebenta a tua necessidade e o teu medo de ser escravo, o pão é a liberdade, a liberdade é o pão". Fez um relato da ação dos trabalhadores, desmascarando a farsa dos patrões com minúcias e falou de seus ideais:








"A propriedade das máquinas como privilégio de uns poucos é o que combatemos, o monopólio das mesmas, eis aquilo contra o que lutamos. Nós desejamos que todas as forças da natureza, que todas as forças sociais, que essa força gigantesca, produto do trabalho e da inteligência das gerações passadas, sejam postas à disposição do homem, submetidas ao homem para sempre. Este e não outro é o objetivo do socialismo".






No dia 11 de novembro, Spies, Engel, Fischer e Parsons foram levados para o pátio da prisão e executados. Lingg não estava entre eles, pois suicidou-se. Seis anos depois, o governo de Illinois, pressionado pelas ondas de protesto contra a iniqüidade do processo, anulou a sentença e libertou os três sobreviventes.
Em 1888 quando a AFL realizou o seu congresso, surgiu a proposta para realizar nova greve geral em 1º de maio de 1890, a fim de se estender a jornada de 8 horas às zonas que ainda não haviam conquistado.
No centenário do início da Revolução Francesa, em 14 de julho de 1889, reuniu-se em Paris um congresso operário marxista. Os delegados representavam três milhões de trabalhadores. Esse congresso marca a fundação da Segunda Internacional. Nele Herr Marx expulsou os anarquistas, cortou o braço esquerdo do movimento operário num momento em que a concordância entre todos os socialistas, comunistas e anarquistas residia na meta: chegada a uma sociedade sem classes, sem exploração, justa, fraterna e feliz. Os meios a empregar-se para atingir aquele objetivo constituíam os principais pontos de discordância: Herr Marx, com toda a sua genialidade incontestável, levou adiante a tese de que somente através de uma “Ditadura do Proletariado” se poderia ter os meios necessários à abolição da sociedade de classes, da exploração do homem pelo homem. Mikhail Bakunin, radical libertário, contrapondo-se a Marx, criou a nova máxima: “Não se chega à Luz através das Trevas.” Segundo o Anarquista russo, deve-se buscar uma sociedade feliz, sem classes, sem exploração e sem “ditadura” intermediária de espécie alguma! A tendência majoritária do Congresso ficou em torno de Herr Marx e os Anarquistas foram, vale repetir, expulsos. Muitos têm apontado nesta ruptura de 1890 os motivos do fracasso do socialismo dito “real”: enfatizou-se mais do que o necessário a questão da “ditadura” e o “proletariado” acabou esquecido. A própria China de hoje (2004) é disso exemplo: uma pequenina casta de empresários lidera ditatorialmente uma nação equalizada à força aproximando perigosamente aquela tendência do neoliberalismo...
Fechando este parêntese que já vai longo, voltemos à reunião do Congresso Operário de 1890: na hora da votar as resoluções, o belga Raymond Lavigne encaminhou uma proposta de organizar uma grande manifestação internacional, ao mesmo tempo, com data fixa, em todas os países e cidades pela redução da jornada de trabalho para 8 horas e aplicação de outras resoluções do Congresso Internacional. Como nos Estados Unidos já havia sido marcada para o dia 1º de maio de 1890 uma manifestação similar, manteve-se o dia para todos os países.
No segundo Congresso da Segunda Internacional em Bruxelas, de 16 a 23 de setembro de 1891, foi feito um balanço do movimento de 1890 e no final desse encontro foi aprovada a resolução histórica: tornar o 1º de maio como "um dia de festa dos trabalhadores de todos os países, durante o qual os trabalhadores devem manifestar os objetivos comuns de suas reivindicações, bem como sua solidariedade".
Como vemos, a greve de 1º de maio de 1886 em Chicago, nos Estados Unidos, não foi um fato histórico isolado na luta dos trabalhadores, ela representou o desenrolar de um longo processo de luta em várias partes do mundo que, já no século XIX, acumulavam várias experiências no campo do enfrentamento entre o capital (trabalho morto apropriado por poucos) versus trabalho (seres humanos vivos, que amam, desejam, constroem e sonham!).
O incipiente movimento operário que nascera com a revolução industrial, começava a atentar para a importância da internacionalização da luta dos trabalhadores. O próprio massacre ao movimento grevista de Chicago não foi o primeiro, mas passou a simbolizar a luta pela igualdade, pelo fim da exploração e das injustiças.
Muitos foram os que tombaram na luta por mundo melhor, do massacre de Chicago aos dias de hoje, um longo caminho de lutas históricas foi percorrido. Os tempos atuais são difíceis para os trabalhadores, a nova revolução tecnológica criou uma instabilidade maior, jornadas mais longas com salários mais baixos, cresceu o número de seres humanos capazes de trabalhar, porém para a nova ordem eles são descartáveis. Essa é a modernidade neoliberal, a realidade do século que iniciamos, a distância parece pequena em comparação com a infância do capitalismo, parecemos muito mais próximos dela do que da pseudo racionalidade neoliberal, que muitos ideólogos querem fazer crer.
A realidade nos mostra a face cruel do capital, a produção capitalista continua a fazer apelo ao trabalho infantil, somente na Ásia, seriam 146 milhões nas fábricas, e segundo as Nações Unidas, um milhão de crianças são lançadas no comércio sexual a cada ano!
A situação da classe trabalhadora não é fácil; nesse período houve avanços, mas a nova revolução tecnológica do final do século XX trouxe à tona novamente questões que pareciam adormecidas. Tal qual no final do século XIX, a redução da jornada de trabalho é a principal bandeira do movimento sindical brasileiro; na outra ponta uma sucessão de governos neoliberais (Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso e Lula da Silva) fazem o inimaginável pela supressão de direitos trabalhistas conquistados a duras penas ao longo dos anos (13º salário, direito a férias remuneradas, multa de 40% por rompimento de contrato de trabalho, Licença Maternidade, etc.) ampliando as dificuldades ao trabalho, principalmente face a uma crise de desemprego crescente, e simplificando cada vez mais a vida da camada patronal. Neste sentido, naturalmente, a reflexão das lutas históricas passadas torna-se essencialmente importante, como aprendizagem para as lutas atuais.

O Dia do Trabalho no Brasil
No Brasil, como não poderia deixar de ser, as comemorações do 1º de maio também estão relacionadas à luta pela redução da jornada de trabalho. A primeira celebração da data de que se tem registro ocorreu em Santos, em 1895, por iniciativa do Centro Socialista, entidade fundada em 1889 por militantes políticos como Silvério Fontes, Sóter Araújo e Carlos Escobar. A data foi consolidada como o Dia dos Trabalhadores em 1925, quando o presidente Artur Bernardes baixou um decreto instituindo o 1º de maio como feriado nacional. Desde então, comícios, pequenas passeatas, festas comemorativas, piqueniques, shows, desfiles e apresentações teatrais ocorrem por todo o país.
Com Getúlio Vargas – que governou o Brasil como chefe revolucionário e ditador por 15 anos e como presidente eleito por mais quatro – o 1º de maio ganhou status de “dia oficial” do trabalho. Era nessa data que o governante anunciava as principais leis e iniciativas que atendiam as reivindicações dos trabalhadores, como a instituição e, depois, o reajuste anual do salário mínimo ou a redução de jornada de trabalho para oito horas. Vargas criou o Ministério do Trabalho, promoveu uma política de atrelamento dos sindicatos ao Estado, regulamentou o trabalho da mulher e do menor, promulgou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), garantindo o direito a férias e aposentadoria.
Na Constituição de 1988, promulgada no contexto da distensão e redemocratização do Brasil após a ditadura militar (que perseguiu e colocou no mesmo balaio liberais, comunistas e cristãos progressistas), apesar de termos 80% dos tópicos defendendo a propriedade e meros 20% defendendo a vida humana e a felicidade, conseguiu-se uma série de avanços – hoje colocados em questão – como as Férias Remuneradas, o 13º salário, multa de 40% por rompimento de contrato de trabalho, Licença Maternidade, previsão de um salário mínimo capaz de suprir todas as necessidades existenciais, de saúde e lazer das famílias de trabalhadores, etc.
A luta de hoje, como a luta de sempre, por parte dos trabalhadores, reside em manter todos os direitos constitucionais adquiridos e buscar mais avanços na direção da felicidade do ser humano.
Lázaro Curvêlo Chaves - Primeiro de Maio de 2009


"Meu Maio", de Vladimir Maiakovski


A todos
Que saíram às ruas
De corpo-máquina cansado,
A todos
Que imploram feriado
Às costas que a terra extenua –
Primeiro de Maio!
Meu mundo, em primaveras,
Derrete a neve com sol gaio.
Sou operário –
Este é o meu maio!
Sou camponês - Este é o meu mês.
Sou ferro –
Eis o maio que eu quero!
Sou terra –
O maio é minha era!