Andrey
Ricardo / Da Redação
Jornal
de Fato.
A
Justiça acatou a denúncia do Ministério Público Estadual contra sete acusados
de fazerem parte de um esquema de corrupção que ocorria a partir do 10º
Batalhão de Polícia Militar, em Assu. O esquema consistia basicamente na venda
de segurança aos donos de estabelecimentos privados. Sete pessoas são acusadas
no processo por corrupção passiva, além de 17 policiais que respondem por
crimes militares, mas ainda não se tornaram réus. Em 2011, 15 pessoas chegaram
a ser presas.
Na
época que foi deflagrada a operação batizada como “Batalhão Mall”, no Vale do
Açu, foram presos 12 policiais e três empresários. No geral, o grupo foi
acusado dos seguintes crimes: corrupção ativa, que é quando se paga a propina;
corrupção passiva, quando recebe (no caso, os policiais); e peculato na
Administração Pública Militar, que é o uso indevido da estrutura da Polícia
Militar.
O
número de pessoas supostamente envolvidas aumentou com a continuidade das
investigações, a partir do cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão
que foram expedidos na época.
De
três que haviam sido presos, subiu para sete o número de réus que serão
julgados pelo crime de corrupção ativa. Haviam sido presos e agora são réus:
Rodolfo Leonardo Soares Fagundes de Albuquerque, e Erinaldo Medeiros de
Oliveira e Pedro Gonçalves da Costa Júnior. Foram denunciados posteriormente:
José de Paiva Torres, Joelio de Souza Targino, José de Paiva Torres, Alison
Sullivan de Sousa Alves e José Perico da Silva Júnior.
Já
o número de policiais militares aumentou de 12 para 17, todos supostamente
envolvidos no esquema que garantia segurança às instituições privadas.
Esta
outra parte do processo, referente a Crimes Militares, tramita na 11ª Vara
Criminal de Natal e todos ainda aparecem como denunciados (têm que virar réu
para serem finalmente julgados pelos crimes que estão sendo acusados). O outro
processo, de corrupção ativa, tramita na Comarca de Assu e está em fase final.
Falta apenas a decisão judicial.
Uma
novidade entre os nomes dos militares é o tenente-coronel Eliezer Rodrigues
Felismino, que já foi comandante do 10º BPM de Assu e, posteriormente, esteve à
frente do 2º BPM, em Mossoró. Além dele, foi denunciado também o
tenente-coronel Wellington Arcanjo de Morais, que havia sido preso na época da
operação junto com os 11 militares.
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