sábado, 12 de março de 2011

Famílias mossoroenses com parentes no Japão estão angustiadas com falta de notícias


O terremoto de 8,8 graus na Escala Richter, seguido de tsunami que atingiram o Norte do Japão deixou mais de mil pessoas mortas e pelo menos 100 mil desaparecidas. A tragédia transmitida pelas principais TVs em rede nacional sensibilizou pessoas de todo o mundo.
No entanto, para o mossoroense Fábio Luiz da Costa a notícia foi recebida com um impacto maior. Isso porque, sua filha Kariane Doiara dos Santos mora no Japão e a família aqui não tem nenhuma notícia sobre o seu estado, segundo informações repassadas por Fábio Lúcio até o fechamento desta edição.
“Desde que soubemos da tragédia estamos tentando falar com ela sem sucesso. Não conseguimos nos comunicar por e-mail e os telefones não estão funcionando lá. Ainda na busca por alguma informação até mandamos um e-mail para uma emissora de TV para ver se tínhamos retorno. Mas até agora não sabemos de nada”, diz Fábio.
Assim como Fábio Lúcio, outros mossoroenses compartilham a mesma angústia causada pela falta de informações de parentes que moram em cidades nipônicas. Além disso, japoneses que moram em Mossoró também estão na mesma situação.
De acordo com o embaixador do Brasil no Japão, não há registros de vítimas entre os 254 mil brasileiros que moram em território japonês. Apesar da notícia tranquilizar um pouco as famílias citadas, a falta de notícias ainda é um fator angustiante para elas.
O embaixador brasileiro determinou que todos os funcionários da Embaixada do Brasil no Japão mantenham um plantão de emergência para o atendimento à comunidade brasileira e às famílias de quem vive em cidades japonesas.
O terremoto foi um dos piores registrados na história do país asiático e provocou um alerta mundial no Círculo de Fogo do Pacífico. É esperada a chegada também de grandes ondas no continente americano.
O epicentro foi localizado a 373 quilômetros ao nordeste de Tóquio com profundidade de 24,4 quilômetros, provocando um tsunami com ondas superiores a dez metros de altura, que atingiram a cidade portuária de Sendai.

Fonte: Jornal O Mossoroense

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