O delegado do município de Assú, Caetano Baumam, vai pedir à Justiça a prisão preventiva do pároco do município de Ipanguaçu, padre José Irineu da Silva, de 31 anos. O padre está sendo acusado de estupro de um vulnerável de 10 anos, conforme boletim de ocorrência registrado na delegacia de Ipanguaçu no último dia 29 de abril. O caso teria ocorrido no último dia 28 de abril na localidade de Arapuá, zona rural de Ipanguaçu.
De acordo com o depoimento da mãe da vítima, no dia 28, a criança se preparava para participar da primeira eucaristia na capela de São José Operário, localizada em Arapuá, quando o padre teria cometido o crime, tocando em partes íntimas do menino de 10 anos, "só não acontecendo o pior porque o meu filho correu", disse.
A mãe do menino também contou em seu depoimento que procurou o padre logo após o ocorrido e teria recebido a seguinte resposta do pároco: "a carne é fraca". Segundo Caetano Baumam, a criança contou com riqueza de detalhes o que teria acontecido dentro da capela, levando a crer que o padre realmente tenha cometido tal crime. Em seu depoimento, o padre José Irineu da Silva negou que tenha cometido o crime.
Ele disse que a criança passou mal quando se preparava para participar da solenidade de primeira eucaristia, tento o padre solicitado que o menino ficasse escorado de frente para a parede. "Quando ele estava escorado, passou mal e eu tentei segurá-lo, tendo minha mão tocado suas nádegas sem querer", tentou se explicar o padre. Caetano Baumam destacou que a versão apresentada pelo padre José Irineu da Silva foi bastante controversa.
Porém, ele observou que tecnicamente não tem como provar que o crime foi cometido. "Foi feito exame de corpo delito na vítima, que não apresentou nada. Mas devemos destacar que pela demora para fazer o exame não era possível que prova nenhuma fosse encontrada", revelou o delegado.
Caetano Baumam explicou que o padre pode responder por crime de estupro de vulnerável, mesmo não havendo penetração. "A legislação agora prever que nesse caso, vítima de apenas 10 anos, o simples toque caracteriza estupro de vulnerável", esclareceu. O delegado disse desconhecer outros casos do tipo envolvendo o padre.
Porém, a reportagem apurou que existem outras reclamações de assédio contra o padre em Ipanguaçu. Porém, nenhuma oficializada. "Pode até ser que existam outros casos, mas por se tratar de uma autoridade eclesiástica muita coisa fica no anonimato", observou o delegado.
Caetano Baumam vai relatar o caso na próxima semana e pedir a prisão temporária do padre José Irineu da Silva. O padre não foi localizado pela reportagem. De acordo com populares do município de Ipanguaçu, José Irineu da Silva está afastado da igreja.
A Arquidiocese de Natal, à qual pertence a paróquia de Ipanguaçu, informou que o padre foi afastado desde o último final da semana. Informou também que o arcebispo de Natal, dom Matias Patrício de Macêdo, vai aguarda a conclusão das investigações para tomar as medidas que forem necessárias.
* Fonte: Magnos Alves, Jornal De Fato
De acordo com o depoimento da mãe da vítima, no dia 28, a criança se preparava para participar da primeira eucaristia na capela de São José Operário, localizada em Arapuá, quando o padre teria cometido o crime, tocando em partes íntimas do menino de 10 anos, "só não acontecendo o pior porque o meu filho correu", disse.
A mãe do menino também contou em seu depoimento que procurou o padre logo após o ocorrido e teria recebido a seguinte resposta do pároco: "a carne é fraca". Segundo Caetano Baumam, a criança contou com riqueza de detalhes o que teria acontecido dentro da capela, levando a crer que o padre realmente tenha cometido tal crime. Em seu depoimento, o padre José Irineu da Silva negou que tenha cometido o crime.
Ele disse que a criança passou mal quando se preparava para participar da solenidade de primeira eucaristia, tento o padre solicitado que o menino ficasse escorado de frente para a parede. "Quando ele estava escorado, passou mal e eu tentei segurá-lo, tendo minha mão tocado suas nádegas sem querer", tentou se explicar o padre. Caetano Baumam destacou que a versão apresentada pelo padre José Irineu da Silva foi bastante controversa.
Porém, ele observou que tecnicamente não tem como provar que o crime foi cometido. "Foi feito exame de corpo delito na vítima, que não apresentou nada. Mas devemos destacar que pela demora para fazer o exame não era possível que prova nenhuma fosse encontrada", revelou o delegado.
Caetano Baumam explicou que o padre pode responder por crime de estupro de vulnerável, mesmo não havendo penetração. "A legislação agora prever que nesse caso, vítima de apenas 10 anos, o simples toque caracteriza estupro de vulnerável", esclareceu. O delegado disse desconhecer outros casos do tipo envolvendo o padre.
Porém, a reportagem apurou que existem outras reclamações de assédio contra o padre em Ipanguaçu. Porém, nenhuma oficializada. "Pode até ser que existam outros casos, mas por se tratar de uma autoridade eclesiástica muita coisa fica no anonimato", observou o delegado.
Caetano Baumam vai relatar o caso na próxima semana e pedir a prisão temporária do padre José Irineu da Silva. O padre não foi localizado pela reportagem. De acordo com populares do município de Ipanguaçu, José Irineu da Silva está afastado da igreja.
A Arquidiocese de Natal, à qual pertence a paróquia de Ipanguaçu, informou que o padre foi afastado desde o último final da semana. Informou também que o arcebispo de Natal, dom Matias Patrício de Macêdo, vai aguarda a conclusão das investigações para tomar as medidas que forem necessárias.
* Fonte: Magnos Alves, Jornal De Fato
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