Casa de Cultura Popular está deteriorada |
Portas sem segurança, fechadas com pedaços de madeira e pedras |
Sala onde funcionava a Sala de Inclusão Digital do Semearte
Enquanto
as políticas públicas de cultura realizadas pelo Município estão em pleno vapor
em Janduís, com a elaboração do Plano Decenal de Cultural e a adesão ao Sistema
Nacional de Cultura, o trabalho que deveria estar sendo feito pelo Governo do
Estado, através da Casa de Cultura Popular Vapor das Artes, está paralisado.
Não
bastasse a inoperância do Governo do Estado nesse setor, várias atividades
desenvolvidas pela Fundação Municipal de Cultura, que, antes, funcionavam na
Casa de Cultura Popular, estão paradas, em decorrência da falta de espaço para
essas ações.
O fato é que, de acordo com o prefeito Salomão
Gurgel, a governadora Rosalba Ciarlini, através da Fundação José Augusto,
ordenou o despejo de três oficinas culturais que funcionavam na Casa, há mais
de quatro anos. “Além do Governo do Estado não fazer absolutamente nada pela
cultura em Janduís, ainda tenta impedir o trabalho que o Município vem
desenvolvendo há vários anos”, lamentou Salomão Gurgel.
Preocupado
com essa questão, Salomão Gurgel deu entrada, na segunda-feira (09) numa
Representação, junto ao Ministério Público do Rio Grande do Norte, contra o
Governo do Estado/Fundação José Augusto, requerendo a adoção de medidas
cabíveis, no sentido de se resolver os problemas vivenciados pela Casa de
Cultura Popular “Vapor das Artes”.
Um
dos projetos prejudicados foi o da Banda de Música do ponto de Cultura
Semearte. Contando com 25 alunos, os ensaios da Filarmônica 12 de Junho, hoje,
são feitos na cozinha de uma residência, que a Prefeitura precisou alugar,
mesmo em condições inadequadas. “Foi a forma que encontramos para garantir a
continuidade do projeto”, relatou o prefeito. Já a oficina de informática do
Ponto de Cultura Semearte, que capacitava, gratuitamente, os jovens janduienses
também foi despejada. Os equipamentos sequer foram instalados em outro lugar,
por falta de estrutura.
“Ou
seja, todas as ações culturais que funcionavam na Casa foram despejadas e estão
sem uma sede própria para suas atividades”, declarou Salomão. A atuação do
Governo do Estado em Janduís é preocupante. A Escola de Inclusão Digital,
pertencente ao Governo do Estado e administrada pela EMATER, está sem funcionar
há mais de dois anos.
“A
população também cobra a reabertura dessa escola digital, que é administrada
pelo Estado”, contou. Os artistas que utilizavam a casa de cultura para estudos
e ensaios, hoje, encontram as portas fechadas. As chaves da Casa de Cultura
Popular Vapor das Artes estão em poder das agentes nomeadas pelo Governo do
Estado, que, segundo denúncias feitas, não dão expediente.
A
Representação teve como anexos vários Ofícios do Prefeito Salomão Gurgel à
Fundação José Augusto, solicitando firmar parceria para que a Casa possa
cumprir sua função: desenvolver a política cultural do Município atendendo,
assim, a grande demanda dos amantes da arte e da cultura de Janduís considerada
o ‘Oásis Cultural do Sertão’.
Também
foram anexos fotografias e publicações em jornal. O Prefeito informou ao
Ministério Público que todas essas programações são frutos de convênios
celebrados com os Ministérios da Cultura, e das Comunicações.
Fonte:
Janduís Oline
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