A greve na rede estadual de ensino ameaça o
semestre letivo de mais de 300 mil alunos. São 668 escolas em todo o Rio Grande
do Norte que terão as aulas (totalmente ou parcialmente) suspensas. Para o
professor François Fernandes, da Escola Estadual Edgar Barbosa, em Lagoa Nova,
os alunos que vão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão os mais
prejudicados. “Eu não vou aderir à greve porque me preocupo com o desempenho
dos meus alunos. Esses adolescentes não vão ter a menor chance de aprovação no
exame se não tiverem aulas”, afirma.
Robson Araújo, estudante do terceiro ano do ensino médio na Escola Estadual Professor Antônio Basílio Filho, em Parnamirim, apoia a greve. “Pior do que ficar sem aulas é a situação continuar como está, a educação está um caos”, avalia.
Já Paulo Nascimento, estudante do oitavo ano da escola Estadual Tiradentes, lamenta o movimento: “É uma pena porque quem fica no prejuízo são os alunos. Eu quero estudar e agora eu não sei quando vou ter aula, e o meu futuro depende disso”, diz.
Infraestrutura
O Sinte afirma que há uma defasagem de 1.500 professores na rede estadual de ensino público. Já a Secretaria de Educação diz que 3.723 professores foram convocados, ultrapassando o número de vagas abertas (3.500) no último concurso público. Enquanto o Sinte alega que 94% das escolas da rede estadual de ensino estão sucateadas, a Secretaria de Educação ressalta que cerca de 200 escolas foram recuperadas, outras completamente reconstruídas e todas as 668 recebem recursos diretamente do caixa da escola para a realização de pequenos reparos. Existem atualmente 18 mil professores na ativa na rede pública estadual, 10 mil somente em Natal.
Robson Araújo, estudante do terceiro ano do ensino médio na Escola Estadual Professor Antônio Basílio Filho, em Parnamirim, apoia a greve. “Pior do que ficar sem aulas é a situação continuar como está, a educação está um caos”, avalia.
Já Paulo Nascimento, estudante do oitavo ano da escola Estadual Tiradentes, lamenta o movimento: “É uma pena porque quem fica no prejuízo são os alunos. Eu quero estudar e agora eu não sei quando vou ter aula, e o meu futuro depende disso”, diz.
Infraestrutura
O Sinte afirma que há uma defasagem de 1.500 professores na rede estadual de ensino público. Já a Secretaria de Educação diz que 3.723 professores foram convocados, ultrapassando o número de vagas abertas (3.500) no último concurso público. Enquanto o Sinte alega que 94% das escolas da rede estadual de ensino estão sucateadas, a Secretaria de Educação ressalta que cerca de 200 escolas foram recuperadas, outras completamente reconstruídas e todas as 668 recebem recursos diretamente do caixa da escola para a realização de pequenos reparos. Existem atualmente 18 mil professores na ativa na rede pública estadual, 10 mil somente em Natal.
Fonte:
Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário