Sindicato classificou medida como 'autoritária' e
buscará justiça.
Além do ponto cortado, secretaria pretende pedir ilegalidade da greve.
Do G1 RN
O secretário
estadual de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, começou a cortar o ponto dos
servidores em greve no Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (15). De
acordo com o titular da Sesap oito encontros já aconteceram com os grevistas,
mas nenhum acordo foi fechado. "A população não pode sofrer por uma
negociação que duraria 45 dias", afirma. O Sindicato dos Servidores da
Saúde do RN (Sindsaúde) classificou a medida como "autoritária".
A Sesap, conforme avisou o secretário, vai enviar nesta sexta-feira (16) a documentação necessária para que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) peça a ilegalidade da greve. Além do ponto cortado, os servidores grevistas também não receberão as gratificações por produtividade nem por plantões eventuais. O Sindsaúde respondeu que vai procurar na justiça o direito de fazer greve.
Em entrevista ao G1 no dia 12 de agosto, o secretário estadual de Administração e dos Recursos Humanos (Searh), Antônio Alber da Nóbrega, confirmou que o Estado ficou de nomear uma comissão para discutir a tabela de níveis salariais dos servidores da saúde. Porém, existia um impasse para a realização da medida com a continuidade da greve. "Se voltarem a trabalhar a comissão será nomeada, mas da forma como eles querem não é interessante. É bom quando negociamos e os dois saem ganhando", afirmou à época.
A Sesap, conforme avisou o secretário, vai enviar nesta sexta-feira (16) a documentação necessária para que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) peça a ilegalidade da greve. Além do ponto cortado, os servidores grevistas também não receberão as gratificações por produtividade nem por plantões eventuais. O Sindsaúde respondeu que vai procurar na justiça o direito de fazer greve.
Em entrevista ao G1 no dia 12 de agosto, o secretário estadual de Administração e dos Recursos Humanos (Searh), Antônio Alber da Nóbrega, confirmou que o Estado ficou de nomear uma comissão para discutir a tabela de níveis salariais dos servidores da saúde. Porém, existia um impasse para a realização da medida com a continuidade da greve. "Se voltarem a trabalhar a comissão será nomeada, mas da forma como eles querem não é interessante. É bom quando negociamos e os dois saem ganhando", afirmou à época.
A análise dos
níveis salariais seria feita em 45 dias, segundo informou o secretário.
"Se formos passar 45 dias com eles sem trabalhar a situação se complica.
Nossa ideia é acabar com gratificações e montar uma horizontalização de plano
de cargos e salários. Queremos modernizar", diz Nóbrega.
Os servidores da saúde estão em greve desde o dia 1º de agosto. Entre as reivindicações do Sindsaúde estão reajuste salarial de 27,08%, revisão do plano de cargos, isonomia entre auxiliares e técnicos, e condições de trabalho.
Os servidores da saúde estão em greve desde o dia 1º de agosto. Entre as reivindicações do Sindsaúde estão reajuste salarial de 27,08%, revisão do plano de cargos, isonomia entre auxiliares e técnicos, e condições de trabalho.
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